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O dólar passou a subir no exterior, com investidores à espera de novos dados sobre a economia americana após os sinais mistos do relatório e empregos conhecido como “payroll” na véspera, e apoiados pelas perdas do euro e da libra. O iene, por sua vez, se fortaleceu após sinais de que as autoridades japonesas podem intervir no câmbio.
Por volta das 9h10, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – avançava 0,17% a 100,33 pontos. Nesse contexto, o euro recuava 0,24% a US$ 1,15054; a libra caía 0,31% a US$ 1,30439; e o dólar caía 0,36% contra a moeda japonesa, negociado a 156,81 ienes.
Hoje, o foco nos Estados Unidos estará nos dados do índice de gerentes de compras (PMI) do S&P, esperados para serem bastante fortes, e nos dados finais do índice de confiança do consumidor de novembro, diz o ING, em nota. Segundo o banco, cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) devem ser adiados, não cancelados. “O DXY está no topo da faixa de cinco meses.”
Além disso, a libra recua, após dados fracos e um resultado de endividamento do governo britânico acima do previsto aumentar as preocupações com a perspectiva econômica britânica. Já o iene se fortaleceu após a ministra das Finanças japonesa, Satsuki Katayama, afirmar que a intervenção era uma possibilidade para lidar com movimentos excessivamente voláteis e especulativos. “Estamos nos aproximando da intervenção das autoridades japonesas no câmbio”, diz o ING.