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terça-feira, novembro 25, 2025

China volta a ser gigante da mineração de Bitcoin apesar do banimento de 2021

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A China voltou a ser um dos mais importantes pólos da mineração de Bitcoin, após o banimento da atividade em 2021. Dados da Hashrate Index citados em reportagem da Reuters mostram que o gigante asiático tem atualmente 14% do mercado, ocupando a terceira colocação, sendo que esse índice chegou a ficar zerado no passado.

Outro dado que mostra esta retomada da China é que o país representou 30% das vendas de 2024 da Canaan, a segunda maior fabricante de máquinas de mineração de Bitcoin do mundo. Em 2022, esse número estava em 2,8% e fontes internas da empresa contaram para a agência de notícias que em 2025 a China é responsável por mais de 50% das vendas da empresa. 

Reforçando estes números, um relatório da CryptoQuant, firma de análises on-chain, estima que entre 15% a 20% da capacidade global de mineração de Bitcoin atualmente opera na China.

China se reaproxima das criptomoedas

Os motivos para a retomada da China como protagonista na mineração são macroeconômicos (recordes de preço do BTC no ano e incerteza tarifária) e também uma percepção geral de que o governo chinês passou a ter uma atitude mais amena em relação às criptomoedas. 

Dois exemplos dessa mudança de comportamento passam pelas criptomoedas com lastro em moedas fiduciárias. O primeiro é que a lei de stablecoins de Hong Kong entrou em vigor em agosto, permitindo que a cidade chinesa competisse com os EUA na criação de um mercado regulado para criptomoedas lastreadas em moedas fiduciárias.

Além disso, fontes familiarizadas com o tema afirmam que a China está considerando permitir o uso de stablecoins lastreados em yuan para impulsionar a adoção global de sua moeda e acompanhar os avanços dos EUA nesse setor. 

A Reuters entrevistou Wang, um minerador privado em Xinjiang, que disse que começou a minerar no fim do ano passado pelo fato de sua região ter um excedente de produção elétrica: “Muita energia não pode ser transmitida para fora de Xinjiang, então você a consome na forma de mineração de criptomoedas”, disse. 

O minerador chinês ainda afirmou que novos projetos de mineração estão em construção. “O que posso dizer é que as pessoas mineram onde a eletricidade é barata.”

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[Fonte Original]

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