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sexta-feira, dezembro 5, 2025

Manhã no mercado: Dados de inflação nos EUA podem consolidar apostas em corte de juros na próxima semana

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Com a política monetária no centro das atenções nos últimos dias, os números de inflação nos Estados Unidos podem consolidar a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) anunciará um corte de juros na próxima semana. A divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE) de setembro, a métrica preferida pelo banco central americano, será às 12h (de Brasília) desta sexta-feira. Além disso, os investidores também acompanharão os dados de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, às 11h.

A perspectiva pelo afrouxamento monetário impulsiona as ações globais. Por volta das 8h, o futuro do S&P500 subia 0,17% e do Nasdaq ganhava 0,37%. Na Europa, o Stoxx 600 avançava 0,25% e o índice DAX, da Alemanha, tinha alta de 0,54%. Já o DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, rondava a estabilidade, aos 99.011 pontos.

Mesmo que os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos divulgados ontem tenham surpreendido para cima, não influenciou em uma mudança relevante nas apostas de redução dos juros. Segundo os contratos futuros dos Fed Funds compilados pelo CME Group, o mercado vê 87,2% de chances de redução de 0,25 ponto nos juros na reunião de dezembro.

No Brasil, a desaceleração da atividade econômica, evidenciada pelo avanço modesto de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, atuou como um gatilho para queda dos juros futuros. O resultado deu mais confiança ao mercado para precificar o início do ciclo de cortes pelo Banco Central já em janeiro.

A perspectiva também deu novo impulso ao Ibovespa, que emplacou a terceira sessão consecutiva de recordes duplos: máxima intradiária, aos 164.551 pontos, e fechamento nominal, aos 164.456 pontos, em alta de 1,67% no dia. O dólar, por sua vez, fechou estável frente ao real, na contramão da leve valorização da moeda americana no exterior.

No cenário político, o Congresso aprovou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2026 (PLDO), com previsão de pagamento de emendas parlamentares. O texto também determina que o contingenciamento deverá mirar o limite inferior da meta de resultado primário. Agora, o texto vai para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

[Fonte Original]

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