Ciranda do Saber leva leitura a comunidades vulneráveis e busca novas parcerias para ampliar impacto no país

Essa realidade ganha relevância quando observada ao lado de um dado preocupante. A sexta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil mostra que 53% da população não é considerada leitora. Em muitos territórios, a ausência de livros e espaços de leitura torna o acesso ainda mais desafiador.

Ao longo dos anos, a Ciranda do Saber doou mais de duzentos mil livros e recebeu duas indicações ao Prêmio Jabuti. O projeto atua em escolas públicas, creches, aldeias indígenas, quilombos, hospitais e redes de bibliotecas comunitárias. As ações incluem contação de histórias, oficinas, rodas de conversa e implantação de bibliotecas que estimulam o hábito da leitura desde a infância.

O modelo de funcionamento une impacto social e sustentabilidade. A organização recebe livros de pessoas, empresas e editoras. Parte das obras é distribuída para bibliotecas e ações educativas e outra parte é vendida ou destinada à reciclagem para manter as atividades e a logística necessárias. Esse processo também reforça o compromisso ambiental do projeto.

Para Meire Nascimento, a força da iniciativa está na transformação que surge quando as crianças têm acesso a livros. Segundo ela, “quando uma criança descobre o poder das palavras, um país inteiro começa a mudar”.

Com o aumento da demanda e o desafio de chegar a territórios mais distantes, a Ciranda busca ampliar parcerias com instituições, empresas e organizações sociais. Essas colaborações podem fortalecer a estrutura do projeto, expandir bibliotecas e levar ações de leitura a novos públicos.

O caminho da Ciranda do Saber mostra que a leitura pode criar oportunidades, fortalecer identidades e ampliar horizontes em regiões onde o acesso à cultura ainda é limitado.

Para saber mais: www.cirandadosaber.com.br @projetocirandadosaber