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segunda-feira, dezembro 22, 2025

Mudança no salário mínimo em 2026: aumento deve ser menor, veja o novo valor

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O salário mínimo segue como um dos principais termômetros sociais do país. Ele baliza rendimentos, influencia benefícios e define o poder de compra de milhões de brasileiros. Em 2026, o piso nacional passará por mais um reajuste, em meio a revisões técnicas do Orçamento e à consolidação dos dados econômicos do país. O governo federal já sinalizou a mudança no salário mínimo em 2026, mas ainda mantém cautela antes da confirmação oficial.

O valor do salário mínimo em 2026

O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou o salário mínimo em 2026 em R$ 1.621. Assim, o piso sobe R$ 103 sobre o valor atual, de R$ 1.518. A regra passa a valer em 1º de janeiro, porém o trabalhador só recebe o novo valor no salário pago em fevereiro.

O reajuste representa alta de 6,79%. Para chegar ao número, o governo combina dois indicadores:

  • inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulada em 12 meses até novembro
  • crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes

Para o salário mínimo de 2026, a conta usa o desempenho de 2024, quando o PIB avançou 3,4%. Com isso, a fórmula tenta preservar o poder de compra e garantir ganho real quando a economia cresce. Ainda assim, o valor final depende do comportamento desses índices.

O salário mínimo ideal para se viver no Brasil

Mesmo com o aumento, o piso fica distante do que o Dieese aponta como suficiente para sustentar uma família de quatro pessoas. Em novembro deste ano, o instituto estimou o salário mínimo ideal para se viver no Brasil em R$ 7.067,18, cerca de quatro vezes o piso atual.

O Dieese segue parâmetros que a Constituição prevê e inclui despesas com:

  • alimentação, moradia e saúde
  • educação e transporte
  • vestuário, higiene e lazer
  • previdência

Quase 60 milhões de pessoas impactadas

Quem sente primeiro esse reajuste? Segundo nota técnica do Dieese, o salário mínimo serve de referência direta para 59,9 milhões de pessoas no país. A conta reúne trabalhadores formais que recebem o piso ou têm rendimentos atrelados a ele, além de aposentados e beneficiários de programas sociais.

O piso também define o valor de:

  • o Benefício de Prestação Continuada (BPC)
  • aposentadorias e pensões do INSS, que não podem ficar abaixo do salário mínimo

Por isso, quando o governo reajusta o piso, a renda desse público muda na hora. Ao mesmo tempo, o aumento tende a influenciar o salário médio e pode estimular o consumo.

[Fonte Original]

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