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terça-feira, dezembro 23, 2025

Star Trek: ordem cronológica para assistir aos filmes e séries da franquia

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A ordem cronológica de “Star Trek” é a chave para entender como esse universo gigantesco se conecta. E não é exagero: são quase seis décadas de histórias, tecnologias diferentes, capitães com visões opostas, conflitos que reverberam séculos depois e até linhas do tempo alternativas que bagunçaram tudo de propósito. Muita gente tenta começar pelo famoso Captain Kirk e só depois percebe que existem eventos essenciais que acontecem 100 anos antes.






















































Outros pulam direto para a Nova Geração e depois se perguntam por que certos nomes, raças e tensões já estavam lá. Por isso, seguir o fluxo interno da franquia, e não a ordem de lançamento, é o que permite entender como a humanidade entrou no espaço, como a Federação nasceu, como ela quase caiu e como ela se reconstruiu em momentos completamente diferentes da história galáctica.

Assistir Star Trek nessa trajetória mostra a lógica interna por trás de tudo: avanços tecnológicos, tratados políticos, tragédias que redefinem a galáxia e até mudanças filosóficas da própria Frota Estelar ao longo do tempo.

A ordem correta para assistir a Star Trek: Fase a Fase

star trek logo
(Imagem: Star Trek/Divulgação)

A linha cronológica de Star Trek se divide em seis grandes fases que mostram como a Frota Estelar e a Federação evoluíram ao longo de mais de mil anos, e vale lembrar que o universo de Star Trek nunca seguiu a ordem de lançamento. Por isso, para fazer sentido da história como ela acontece dentro do canon, organizamos tudo de forma cronológica.

A jornada começa na Fase 1, com “Enterprise, First Contact” e as primeiras temporadas de “Discovery“, quando a humanidade dá seus passos iniciais no espaço, domina o motor de dobra e estabelece seus primeiros laços com outras espécies.

Na Fase 2, entramos na Era Clássica com “Strange New Worlds“, “The Original Series“, a série animada e os filmes de Kirk, período em que a Frota solidifica seus valores e a Federação se torna uma potência diplomática.

A Fase 3 avança para o século 24 com “The Next Generation“, “Deep Space Nine“, “Voyager” e os filmes centrados em Picard, mergulhando em conflitos políticos, guerras interestelares e ameaças icônicas como os Borg.

A Fase 4 mostra o impacto da destruição de Romulus e a crise interna da Federação em “Picard“, “Lower Decks” e “Prodigy“, revelando um universo em reconstrução.

A Fase 5, por sua vez, apresenta uma realidade alternativa estabelecida pela trilogia Kelvin, onde eventos chave tomam rumos completamente diferentes. Por fim, a Fase 6 projeta tudo para o século 32 com as temporadas finais de Discovery, explorando uma Federação fragmentada em um futuro distante.

Para facilitar sua maratona, reunimos todos os títulos dentro dessas fases naturais do canon: origem da Frota, Era Clássica, auge da Federação, queda Romulana, realidade Kelvin e futuro distante. Assim, você acompanha Star Trek do jeito que o universo acontece e não como foi lançado.

Fase 1 – O início de tudo (Pré-federação e primeira frota)

nave enterprise
Enterprise (Star Trek) / Crédito: Paramount Pictures (divulgação)

Século 21 a 22

Essa é a fundação do universo Star Trek. Antes da Federação existir, antes das grandes naves cruzarem a galáxia com confiança, a humanidade ainda tropeçava no espaço. É aqui que surgem o primeiro motor de dobra, o primeiro contato com os Vulcanos e a estrutura inicial da Frota Estelar. Tudo ainda é instável, improvisado e politicamente delicado, exatamente por isso essa fase mostra como a Terra saiu do caos pós-guerra nuclear para se tornar um player galáctico.

Títulos:

  • Star Trek: Enterprise (2001–2005)
  • Star Trek: First Contact – filme (1996)
  • Star Trek: Discovery – Temporadas 1 e 2 (2017–2019)

Enterprise acompanha o capitão Jonathan Archer no primeiro grande salto da humanidade rumo ao desconhecido. Nada é garantido, alianças são frágeis e qualquer encontro com espécies novas pode virar uma crise diplomática ou um desastre total. É daqui que nasce o código moral que, no futuro, se tornaria a espinha dorsal da Federação.

O filme “First Contact” mostra o momento exato em que tudo muda na Terra: a primeira dobra espacial chama a atenção dos Vulcanos, e isso dispara a cadeia de eventos que desbloqueia o futuro inteiro da franquia.

Já as primeiras temporadas de “Discovery” se encaixam nesta fase por se passarem antes da série clássica, explorando a tensão com os Klingons, a evolução da tecnologia e as primeiras grandes decisões éticas que moldariam a Frota Estelar. Aqui, vemos o universo de Star Trek deixando de ser “um sonho distante” e começando a virar realidade.

Fase 2 – Era clássica: Kirk, Spock e o início da Federação madura

Século 23

Este é o período mais famoso de Star Trek. Não só pela nostalgia, mas porque a Federação já não é um rascunho de potência interestelar: é uma instituição madura, cheia de protocolos, contradições e aquela tensão constante entre diplomacia, ciência e conflito. É o período em que a franquia realmente firma sua identidade, tanto estética quanto filosófica.

Títulos:

  • Star Trek: Strange New Worlds (2022–presente)
  • Star Trek: The Original Series (1966–1969)
  • Star Trek: The Animated Series (1973–1974)

Filmes desta era (linha Prime):

  • The Motion Picture (1979)
  • The Wrath of Khan (1982)
  • The Search for Spock (1984)
  • The Voyage Home (1986)
  • The Final Frontier (1989)
  • The Undiscovered Country (1991)

Strange New Worlds” prepara o terreno mostrando a Enterprise antes de Kirk assumir o comando. Com Pike liderando, a série coloca a tripulação em dilemas éticos pesados, conflitos emergentes e um clima de descoberta que liga diretamente o espírito pioneiro de Enterprise à estrutura clássica que viria em seguida.

Já “The Original Series” é o coração da franquia. Aqui nascem os grandes pilares: discussões morais profundas disfarçadas de aventura espacial, embates políticos com Klingons e Romulanos e a dinâmica entre Kirk, Spock e McCoy, que vira modelo de liderança, racionalidade e humanidade dentro da Frota. É esse trio que define o tom do que Star Trek seria para sempre.

Os filmes fecham o arco dessa geração com histórias mais amplas, tratando de consequências políticas, envelhecimento, perdas e reconciliação. Eles expandem a visão da Federação, mostrando como esses heróis lidam com décadas de serviço, e como seus conflitos pessoais acabam se confundindo com o destino político da galáxia.

Leia também:

Fase 3 – A Nova Geração e o auge absoluto da Federação

Século 24

Esse é o período em que a Federação vira uma superpotência consolidada. A tecnologia está no ponto, a diplomacia opera em escala galáctica e a Frota Estelar funciona como uma máquina afinada, mas também pressionada por crises cada vez maiores. É a fase mais complexa politicamente e a que mais expande o universo de Star Trek em profundidade.

Títulos:

  • Star Trek: The Next Generation (1987–1994)
  • Star Trek: Deep Space Nine (1993–1999)
  • Star Trek: Generations – filme (1994)
  • Star Trek: Voyager (1995–2001)
  • Star Trek: First Contact – filme (1996)
  • Star Trek: Insurrection – filme (1998)
  • Star Trek: Nemesis – filme (2002)

Star Trek TNG” muda tudo. Picard assume o posto de capitão como um diplomata filósofo, e não como um cowboy espacial. A série traz dilemas éticos mais complexos, debates morais pesados, avanços científicos marcantes e o surgimento de ameaças que redefinem a galáxia, com destaque total para os Borg, que se tornam um dos inimigos mais icônicos da ficção científica.

Deep Space Nine” quebra o padrão da “semanal aventura da Enterprise” e mergulha na política interestelar sem filtro: guerra, ocupação, terrorismo, religião, diplomacia agressiva e moralidade em zonas cinzentas. É a fase mais adulta, mais densa e mais humana de toda a franquia.

Voyager” joga a Frota no limite. Uma nave sozinha, perdida no Quadrante Delta, completamente fora do alcance da Federação. O que era exploração científica vira sobrevivência pura e isso força debates sobre autoridade, lealdade, identidade e convivência entre culturas que nunca ouviram falar da Federação.

Os filmes dessa era expandem esse cenário para conflitos ainda maiores, explorando o impacto das ações da Frota em todo o mapa político, a escalada de tensões com os Borg, crises internas e o peso emocional de comandar a nave mais importante da galáxia.

Fase 4 – A galáxia depois do colapso Romulano

Século 24 e 25

Nesta fase, a Federação não vive mais a era dourada do século 24. O problema não é apenas enfraquecimento, é transformação. A destruição de Romulus reconfigura alianças, abre cicatrizes políticas antigas e empurra a galáxia para um período de incerteza. A Frota Estelar precisa se reinventar enquanto lida com crise diplomática, avanço tecnológico acelerado e uma população dividida sobre o futuro da Federação.

Títulos:

  • Star Trek: Picard (2020–2023)
  • Star Trek: Lower Decks (2020–presente)
  • Star Trek: Prodigy (2021–presente)

Picard” é o grande centro gravitacional desta era. A série mostra como o colapso Romulano detonou anos de tensão acumulada, forçando a Federação a repensar sua postura diplomática e moral. Além disso, aprofunda debates sobre inteligência artificial, direitos dos androides, ética das pesquisas tecnológicas e o impacto psicológico de décadas de serviço na Frota. É Star Trek sob a perspectiva de um universo que precisa encarar seus erros.

Lower Decks” olha para tudo isso de baixo pra cima, literalmente. Ao focar tripulantes comuns, a série evidencia como a rotina da Frota mudou após os grandes eventos. E mesmo no tom cômico, ela deixa clara a nova fase política, mostrando burocracia, insegurança e uma Federação tentando se reerguer sem perder sua essência.

Prodigy” completa o ciclo apresentando um novo ponto de vista: o das gerações que estão entrando em contato com a Frota pela primeira vez. Jovens que não viveram a “era de ouro” e precisam descobrir o valor da Federação em um cenário menos idealizado. A série reforça a ideia de legado, mostrando como os princípios da Frota sobrevivem mesmo quando as estruturas estão abaladas.

Fase 5 – Linha Kelvin (Realidade alternativa)

star trek 2009 realidade kelvin
(Imagem: Star Trek/Divulgação)

A Linha Kelvin nasce depois que Nero, um romulano vindo do futuro, volta no tempo e altera eventos-chave da cronologia original. Essa interferência, mostrada no filme de 2009, cria uma linha totalmente paralela, que NÃO substitui e nem modifica o cânone da linha Prime. É outra realidade, com as mesmas figuras históricas, mas vivendo consequências diferentes desde o momento da explosão da USS Kelvin.

Títulos:

  • Star Trek (2009)
  • Star Trek Into Darkness (2013)
  • Star Trek Beyond (2016)

A linha do tempo Kelvin funciona como um “reinício” que não apaga nada. Ela permite revisitar Kirk, Spock, Uhura, Scotty e o resto da tripulação com um visual mais moderno, ritmo mais acelerado e escala cinematográfica bem maior, sem mexer na história original. Tudo é mais explosivo, mais direto e mais estilizado, mas o núcleo da franquia permanece: exploração, dilemas morais, ciência e laços de tripulação.

Além disso, a linha Kelvin ajuda novos fãs a entrarem no universo sem precisar assistir tudo antes. Ela abre portas para um público contemporâneo, ao mesmo tempo em que presta homenagem ao que veio antes. É Star Trek recalibrado para a era blockbuster, mas consciente de suas raízes.

Fase 6 – O futuro distante

Star Trek Discovery
Imagem: Divulgação /Paramount Pictures

Século 32

Aqui chegamos ao ponto mais avançado de toda a cronologia de Star Trek. Nada do que conhecemos: estrutura política, tecnologia, mapas estelares, alianças, permanece igual. A Federação não é mais aquela entidade estável e unificada do passado; ela virou quase uma memória. É a fase em que Star Trek se reinventa, mostrando como seus ideais sobrevivem mesmo quando tudo ao redor desaba.

Títulos:

  • Star Trek: Discovery – Temporadas 3, 4 e 5 (2020–2024)

A tripulação da Discovery literalmente abandona seu tempo para impedir uma catástrofe e acaba ultrapassando mais de 900 anos no futuro. Quando chegam, encontram uma galáxia quebrada pela “Queima”, um evento energético devastador que tornou o dilítio instável e destruiu boa parte do poder estelar da Federação. O impacto é tão grande que antigos aliados se isolam, rotas comerciais desaparecem e sistemas inteiros entram em colapso.

Esse salto temporal permite explorar tecnologias absurdamente avançadas, civilizações reconfiguradas e uma Frota que precisa ser reconstruída do zero. Mais do que isso: é a fase que coloca a pergunta central da franquia em teste máximo: os princípios da Federação ainda fazem sentido em um universo pós-quebra? A partir daqui, a Discovery assume um novo papel: não só viajar, mas reacender a esperança em um futuro que desistiu dela.

Star Trek não é só uma franquia longa: é um universo construído com lógica interna, debates filosóficos e acontecimentos que reverberam séculos depois. Quando você segue essa ordem, percebe conexões que passam despercebidas: tensões semeadas em Enterprise que explodem em Discovery, decisões diplomáticas que mudam o papel da Federação em Deep Space Nine, e até o impacto cultural da destruição de Romulus em Picard.


[Fonte Original]

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