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quarta-feira, dezembro 24, 2025

SEC acusa esquema de fraude com criptomoedas de US$ 14 milhões promovido em redes sociais

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A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) acusou sete entidades de operarem um esquema de fraude com investimentos em criptomoedas que teria causado prejuízos superiores a US$ 14 milhões a investidores americanos, segundo denúncia apresentada na segunda-feira no Tribunal Distrital do Colorado.

De acordo com o regulador, o grupo teria montado um sofisticado golpe online voltado principalmente a usuários de redes sociais e aplicativos de mensagens, explorando a confiança das vítimas para desviar recursos ao longo de cerca de um ano.

A ação judicial aponta como rés três supostas plataformas de negociação de criptoativos — Morocoin Tech, Berge Blockchain Technology e Cirkor — além de quatro clubes de investimento identificados como AI Wealth, Lane Wealth, AI Investment Education Foundation e Zenith Asset Tech Foundation.

Segundo a SEC, todas essas entidades faziam parte de um mesmo esquema, classificado como um “golpe de confiança em investimentos”, que se valeu de anúncios em redes sociais para atrair investidores de varejo.

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Conforme a acusação, o esquema teria operado entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025. Os anúncios direcionavam os interessados a supostos clubes de investimento que funcionavam principalmente em grupos no WhatsApp.

Como funcionava o golpe

Nesses ambientes, os golpistas se apresentavam como profissionais experientes do mercado financeiro e utilizavam interações frequentes em salas de bate-papo para construir credibilidade junto às vítimas. Para reforçar a aparência de legitimidade, os grupos compartilhavam o que a SEC descreveu como dicas de investimento supostamente geradas por inteligência artificial, criando a ilusão de retornos consistentes.

Após ganhar a confiança dos participantes, os clubes orientavam os investidores a abrir e financiar contas nas plataformas Morocoin, Berge e Cirkor. Segundo o regulador, essas plataformas se apresentavam como corretoras legítimas de criptoativos, alegando inclusive possuir licenças governamentais, quando na realidade eram completamente fictícias e não realizavam qualquer operação real de negociação.

A fraude teria sido aprofundada com a oferta de supostos tokens de segurança, que, de acordo com a SEC, nunca existiram, assim como as empresas emissoras anunciadas.

Quando os investidores tentavam resgatar seus recursos, os responsáveis pelo esquema passavam a exigir o pagamento de taxas adicionais antecipadas, o que aumentava ainda mais as perdas. No total, a SEC afirma que pelo menos US$ 14 milhões foram desviados, com os valores sendo posteriormente transferidos para o exterior por meio de uma rede de contas bancárias e carteiras de criptomoedas.

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Em comunicado, Laura D’Allaird, chefe da unidade de cibersegurança e tecnologias emergentes da SEC, afirmou que o caso ilustra um dos métodos mais recorrentes de fraude atualmente usados para atingir investidores de varejo nos EUA, com impactos financeiros severos para as vítimas.

Paralelamente à ação judicial, a SEC divulgou um alerta ao público, reforçando que golpistas costumam utilizar redes sociais e grupos de mensagens para promover esquemas fraudulentos e recomendando que investidores verifiquem a legitimidade de qualquer oferta por meio do site Investor.gov.

“Desconfie de qualquer grupo de bate-papo em que você receba conselhos de investimento de alguém que não conhece”, alertou a agência, acrescentando que esse costuma ser o ponto de partida de muitos golpes financeiros envolvendo criptoativos e outras oportunidades de investimento supostamente inovadoras.

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[Fonte Original]

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