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Com o fim do ano se aproximando, um recorte chama a atenção no setor automotivo: o universo dos carros de luxo seguiu aquecido em 2025. No segmento de esportivos, em especial, o apetite por performance, design e exclusividade permaneceu firme, mesmo com um público restrito e preços que facilmente ultrapassam a casa de R$ 1 milhão.
Entre janeiro e novembro, 3.022 unidades de modelos esportivos foram emplacadas no país, segundo a Fenabrave. O volume é pequeno diante do total da frota brasileira (mais de 2,2 milhões), mas suficiente para reafirmar a força de marcas como Porsche, Ford e BMW em um nicho de alta rentabilidade e fidelização.
“O mercado automobilístico de luxo no Brasil é, em geral, a analogia perfeita com um mar sem qualquer tempestade. Vem crise, vai crise, chega novo IPI, recorde de safra, quebra de safra e o mercado de luxo sofre muito menos do que o mercado automobilístico em geral”, explica Milad Kalume Neto, consultor automotivo da K.Lume.
Os dados de dezembro ainda serão divulgados, mas a lista dos esportivos de luxo mais vendidos não deve sofrer grandes mudanças.
1. Porsche 911 — 909 unidades
Símbolo máximo da Porsche, o 911 é o esportivo mais vendido do Brasil. A nova geração, na versão Turbo S, traz um sistema de propulsão de alta performance que desenvolve 523 kW (711 cv), tornando-o o 911 de produção mais potente da história. O torque máximo é de 800 Nm, disponível entre 2.300 e 6.000 rpm, com aceleração linear e contínua.
O modelo combina performance de supercarro, conforto de sedã e usabilidade no dia a dia. É oferecido em duas versões: 911 Turbo S (R$ 2.100.000) e 911 Turbo S Cabriolet (R$ 2.150.000).
2. Ford Mustang — 819 unidades
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Ford Mustang Dark Horse.
Ícone americano, o Ford Mustang Dark Horse chegou ao Brasil com o motor mais potente já visto nas ruas do país. O bloco Coyote 5.0 V8 entrega 507 cv, 15 a mais que a versão GT Performance, e acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos. Biela e virabrequim foram herdados do GT500, com calibração especial e ronco inconfundível — marca registrada do modelo.
O Dark Horse posiciona o Mustang como a principal opção de esportivo “puro” de origem norte-americana no mercado nacional. Preço: R$ 649 mil.
3. Porsche 718 Boxster — 360 unidades
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Porsche 718 Boxster.
O Porsche 718 Boxster GTS 4.0 (2025) mantém viva a tradição dos roadsters de dois lugares da marca. Equipado com motor 6 cilindros de 4,0 litros naturalmente aspirado, entrega 400 cv (294 kW) e acelera de 0 a 100 km/h em 4,0 segundos, alcançando 288 km/h de velocidade máxima.
É um esportivo que combina resposta imediata, direção precisa e emoção a cada rotação. Preço: a partir de R$ 775 mil.
4. BMW M2 — 256 unidades
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BMW M2 CS.
O BMW M2 CS reforça o DNA esportivo da marca bávara. No circuito de Nürburgring-Nordschleife, o modelo registrou 7 minutos e 25,5 segundos, recorde na categoria de esportivos compactos.
Sob o capô, traz motor 6 cilindros em linha M TwinPower Turbo de 510 cv e 650 Nm, acoplado à transmissão automática Sport e tração traseira. A velocidade máxima chega a 302 km/h. O M2 CS tem tiragem limitada no Brasil, com 30 exemplares, e preço de R$ 980.950.
5. BMW M3 — 145 unidades (empate)
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BMW M3.
Empatado em volume com o 718 Cayman, o BMW M3 completa o ranking dos esportivos de luxo mais vendidos do Brasil. O sedã com alma de pista é equipado com motor biturbo de seis cilindros em linha com tecnologia M TwinPower, que envia toda a força ao eixo traseiro por meio da transmissão M Steptronic com Drivelogic.
São 510 cv a 6.250 rpm e 650 Nm de torque entre 2.750 e 5.500 rpm, capazes de levar o modelo de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e à velocidade máxima de 290 km/h. O BMW M3 custa a partir de R$ 892.950.
5. Porsche 718 Cayman — 145 unidades (empate)
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Porsche 718 Cayman.
Com 300 cv e torque de 380 Nm, o Porsche 718 Cayman acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos — ou 4,0 segundos na versão GTS de 400 cv. O modelo se mantém como um dos cupês mais equilibrados do segmento, unindo dirigibilidade esportiva e elegância minimalista.
A Porsche prepara uma nova geração totalmente elétrica, prevista para 2026, o que deve marcar o fim da produção dos 718 Boxster e Cayman a combustão, encerrando uma era para os puristas da marca.