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segunda-feira, dezembro 29, 2025

As empresas que mais se destacaram em 2025

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O mercado financeiro foi cruel com empresas que não atingiram o desempenho esperado ao não acompanhar tendências ou deixar de atingir expectativas. Por outro lado, foram várias as empresas consideradas um destaque positivo no setor de tecnologia.

Essas marcas tiveram uma performance direcionada quase sempre voltada para a inteligência artificial (IA), que é o tema do ano na indústria. Há também exemplos de vários setores diferentes, de montadoras de veículos e fabricantes de chips até velhas conhecidas da indústria.

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O TecMundo reuniu alguns desses negócios de destaques de 2025 abaixo, considerando o impacto geral das empresas para o mercado e nas próprias operações.

Nvidia

É impossível citar destaques do ano sem mencionar a Nvidia. A companhia hoje está cada vez menos focada em placas de vídeo, direcionando os esforços para o setor de IA que a transformou na empresa mais valiosa do mundo.

Jensen Huang, CEO da Nvidia. (Imagem: Kevin Dietsch/GettyImages)

Com valor de mercado de US$ 5 trilhões, ela virou referência absoluta no fornecimento de chips e outras tecnologias para IA a partir da arquitetura Blackwell. Ela também fechou acordos importantes e de altos valores com marcas que incluem a OpenAI e até a antiga rival Intel.

Apesar de tanta empolgação, ela é vista como um exemplo concreto de uma possível bolha na indústria da IA e ainda tem uma falha notável: por motivos políticos, não consegue mais comercializar chips top de linha de IA com a China.

Intel

A Intel conseguiu uma virada inesperada e rápida, passando de uma crise sem precedentes para um fim de ano cheio de expectativas e alívio. O plano de reestruturação ainda não chegou ao fim e foram muitas as demissões no caminho, mas o resultado parcial é animador.

Ela registrou um raro trimestre de lucro e começou a reverter os prejuízos. Boa parte disso se deve aos investimentos que ela recebeu da japonesa Softbank e até do governo dos Estados Unidos, que virou dono de 10% da companhia.

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(Imagem: Divulgação/Intel)

Em termos de produtos, ela segue com muito trabalho pela frente. Porém, linhas como os chips Core Ultra 3 ‘Panther Lake’, os Core Ultra 200HX, H e U e até a possível retomada de uma parceria com a Apple podem confirmar a recuperação desse nome tão tradicional.

TSMC

Já referência na área de fundição como a fabricante de semicondutores mais requisitada do mundo, a TSMC aproveitou o aquecimento do mercado de IA para virar um nome ainda mais forte.

A demanda por chips elevou receita, lucro e fatia de mercado da taiwanesa. A capacidade de produção da arquitetura de 2 nm da empresa, que é a sua mais moderna, já está esgotada para 2026. Ela ainda vive a expectativa de aumentar os investimentos até mesmo nos EUA, ao menos de acordo com promessas do presidente Donald Trump.

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(Imagem: BING-JHEN HONG/GettyImages)

Entretanto, esse crescimento tem um preço: ela agora dá preferência para clientes premium e de IA e fornece menos volume de chips, tendo um papel na crise de memórias que já era realidade no fim de 2025 e será um dos temas do ano que vem.

OpenAI

A adição da dona do ChatGPT aqui é controversa, mas a startup liderada por Sam Altman ainda dá motivos para que ela seja considerada um destaque positivo. No terceiro ano de operação do chatbot mais famoso do mundo, foram vários lançamentos que acirraram a disputa e direcionaram rivais.

A nova startup mais valiosa do mundo apresentou modelos de linguagem de qualidade como o GPT-5.1, recursos como as conversas em grupo e um navegador próprio, além do Sora 2 para criar vídeos e melhorias na geração de imagens.

Ela ainda reorganizou a própria estrutura para aumentar as fontes de receita e renegociou o acordo com a Microsoft, o que permitiu a ela fechar parcerias de peso com outras companhias. Só que o tão sonhado lucro ainda está bem distante, o que pode em breve preocupar investidores.

Alphabet (Google)

O conglomerado dono de serviços como o buscador Google, o YouTube e o Android não parecia que entraria nesta lista, mas alguns projetos em especial fizeram essa gigante virar o jogo de forma inesperada.

Depois de um início lento e cheio de críticas em IA, a companhia investiu pesado no primeiro semestre para melhorar o modelo de linguagem e a plataforma Gemini. A ferramenta superou a quantidade de usuários ao ser incorporada nas pesquisas e ganhar motores poderosos, como o Nano Banana para geração de imagens.

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O Nano Banana Pro. (Imagem: Reprodução/Google)

O resultado final foi mais que positivo e se refletiu inclusive no valor de mercado: ao longo do ano, ela superou a barreira dos US$ 3 trilhões e já se aproxima dos US$ 4 trilhões.

Alibaba

O ano de 2025 foi muito importante para o Alibaba, antes um gigante incontestável na China. O grupo aproveitou o período para promover uma reestruturação, recalcular a estratégia e corrigir erros de gerenciamento que reduziram o tamanho do conglomerado dono do Aliexpress.

Sem surpresas, a área escolhida como novo foco é a IA. O Alibaba lançou modelos de linguagem que chegavam até a incomodar rivais locais, como o DeepSeek, atuando também na produção de chips otimizados para lidar com grandes quantidades de dados. Em ações, foi o melhor ano dela desde 2017, confirmando a recuperação.

Até mesmo Jack Ma, o cofundador e antigo CEO, aos poucos reapareceu na sede da empresa depois de anos fora dos holofotes para elevar a moral da equipe mesmo sem um cargo oficial.

Broadcom

A norte-americana Broadcom foi um exemplo de integração vertical. A companhia se consolidou ao longo do ano em vários processos de uma mesma indústria, atuando em IA desde o fornecimento de chips para data centers até o gerenciamento de plataformas de nuvem privada.

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(Imagem: Reprodução/Broadcom)

A receita da empresa atingiu o pico mais de uma vez ao longo do ano, em especial pela aceleração no setor de semicondutores. Ela inclusive foi a escolhida para desenvolver os chips da OpenAI, que podem reduzir a dependência da Nvidia.

Também foi registrada uma alta demanda pela plataforma VMware, que segue uma referência de computação em nuvem e virtualização.

BYD

Parte do sucesso da montadora chinesa pega carona na má fase de uma rival. Enquanto a Tesla perdeu reputação e viu as vendas despencarem ao longo do ano, a BYD pisou fundo no acelerador.

Dados ainda preliminares apontam que ela vencerá a empresa de Elon Musk em vendas totais em carros elétricos — isso sem contar os modelos híbridos, que também são uma aposta forte da marca.

A marca expandiu globalmente de forma estratégica, inclusive com a inauguração de uma fábrica no Brasil e compensando a ausência no mercado dos Estados Unidos. Fora os veículos lançados, ela ainda apresentou a tecnologia de bateria e recarga Super e-Platform.

Meituan

Outra companhia da China que ampliou as atividades é a Meituan. Ela teve um 2025 de altos e baixos, mas termina o ano com expectativas altas e é possível que o público escute falar bastante dela ao longo do ano seguinte.

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Keeta, a marca de delivery de alimentos da empresa. (Imagem: Divulgação/Meituan)

Começando pelos problemas, o segundo semestre foi marcado por finanças nem tão equilibradas, apesar de um crescimento na receita. A concorrência mais acirrada no setor de delivery de alimentos na terra natal da empresa foi um dos fatores que contribuiu para números abaixo do esperado.

Por outro lado, os primeiros meses de 2025 foram fortes em geração de renda e a marca Keeta de entrega de comida chegou até ao Brasil. Isso aconteceu ainda de forma tímida geograficamente, mas com ambição de se tornar uma das referências na área.

[Fonte Original]

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