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Se oriente, rapaz. De um dia para o outro, um número expressivo de celebridades brasileiras desembarcou do outro lado do planeta. Novo país queridinho na rota turística de famosos com passaporte verde e amarelo, o Japão serve de palco, coincidentemente no mesmo momento, para as férias da atriz Bruna Marquezine e do ator João Guilherme — os dois foram flagrados aos beijos recentemente, mas não confirmam se estão namorando —, da modelo e estilista Sasha Meneghel, filha de Xuxa, e das apresentadoras Sabrina Sato e Adriane Galisteu.
“Estou emocionada aqui no Japão. Estou bem emocionada! Vou fazer stories de tudo (risos)“, conta Adriane Galisteu, sobre a experiência de estar num país com hábitos completamente diferentes.
Alice Wegmann, que também esteve no Japão em março deste ano, conta que ficou impressionada com o fato de as pessoas serem pouco expansivas e mais silenciosas. E ressalta que, até hoje, esta foi a “melhor viagem” que já fez. “O que me pegou muito é o silêncio dos japoneses. Não tem muito barulho nas ruas, porque os carros são elétricos, e as pessoas falam muito baixinho. Você vai tomar um chá ou chega num restaurante cheio, e não tem barulho”, relata a atriz.
Por que famosos estão no Japão?
Mas, afinal, há uma razão para esta coincidência de haver tantos famosos brasileiros de férias no Japão? Sim, alguns fatores explicam o fenômeno. A começar pelo fato de que, desde setembro de 2023, brasileiros em viagens com duração de até 90 dias não precisam mais de visto para entrar no país oriental. Numa decisão inédita, os governos de ambas as nações chegaram a um acordo para estabelecer a isenção do visto, o que facilita, e muito, a entrada e a saída do país para estrangeiros.
Desde então, o número de passagens aéreas emitidas do Brasil para o Japão aumentou significativamente. Um recente levantamento do Kayak, site voltado para a busca de viagens, revela que as buscas por destinos japoneses em 2023 cresceram em 135% no Brasil, em comparação ao ano anterior. Tóquio, a capital japonesa, teve um aumento de 134,5% nas pesquisas realizadas em solo tupiniquim.
Envelhecimento da população faz Japão encerrar festival milenar com homens seminus
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Envelhecimento da população faz Japão encerrar festival milenar Sominsai, com homens semi-nus — Foto: Philip Fong/AFP
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Os cantos apaixonados de “jasso, Jewela” (que significa “deixe o mal ir”) ecoaram por uma floresta de cedro na região de Iwate, no norte do Japão — Foto: Philip Fong/AFP
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A organização do evento tornou-se um fardo pesado para os idosos fiéis locais, que têm dificuldade em manter o rigor do ritual — Foto: Philip Fong/AFP
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O festival “Sominsai”, considerado um dos mais estranhos do Japão, é a última tradição a ser afetada pela crise demográfica do país — Foto: Philip Fong/AFP
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A sociedade japonesa envelheceu mais rapidamente do que a de muitos outros países, uma tendência que forçou o encerramento de escolas e empresas — Foto: Philip Fong/AFP
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Festival do Templo Kokuseki era realizado do sétimo dia do Ano Novo Lunar até a manhã seguinte, mas a pandemia de Covid já havia forçado a redução do evento — Foto: Philip Fong/AFP
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A última comemoração foi uma versão abreviada, que terminou por volta das 23h, mas atraiu a maior multidão de que há memória recente — Foto: Philip Fong/AFP
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Ao anoitecer, homens de tanga branca iam ao templo, banhavam-se em um riacho e marchavam ao redor do terreno do templo, cerrando os punhos contra o frio da brisa de inverno enquanto cantavam “jasso Jewela” — Foto: Philip Fong/AFP
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Quando o festival atingiu o seu auge, centenas de homens aglomeraram-se dentro do templo de madeira grita — Foto: Philip Fong/AFP
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Muitos participantes e visitantes manifestaram a sua tristeza e compreensão no final do festival, que tem versões similares em outros templos — Foto: Philip Fong/AFP
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‘Sominsai’ é considerado um dos eventos mais estranhos do país
Ainda de acordo com a empresa Kayak, o preço médio de passagem para Tóquio, em 2023, época em que foi feita a pesquisa, girava em torno de R$ 6,1 mil, a menor cotação entre voos para cidades japonesas. Com o aumento da demanda, os preços se mantêm mais ou menos os mesmos. Para passagens com data em setembro, é possível encontrar bilhetes aéreos com valores abaixo de R$ 6 mil.