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terça-feira, outubro 22, 2024

Caso Anic envolveu pedido de resgate em Bitcoin

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O desaparecimento e assassinato da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 55 anos, chocou a cidade de Petrópolis e expôs um esquema criminoso envolvendo sequestro, resgate em Bitcoin e uma rede de cúmplices, conforme noticiou O GLOBO.

O crime, que ocorreu em fevereiro de 2024, culminou na prisão de quatro pessoas, incluindo Lourival Correa Netto Fatiga, técnico de informática e amigo da família da vítima. Ele confessou ter matado e concretado o corpo da advogada na garagem de sua casa.

No dia 29 de fevereiro de 2024, viram Anic pela última vez ao estacionar seu carro em um shopping em Petrópolis, saindo do local a pé. Mais de sete horas depois, seu marido, Benjamim Cordeiro Herdy, de 78 anos, recebeu uma mensagem informando sobre o sequestro de sua esposa.

A partir desse momento, o sequestrador iniciou uma série de contatos pedindo resgates, inclusive solicitando parte do valor em Bitcoin. A escolha pela criptomoeda se deu pelo envolvimento de Lourival, que supostamente tinha conhecimento sobre o uso dessas moedas digitais.

Tentativa frustrada de resgate em Bitcoin

Em 11 de março, a família de Anic fez um pagamento de R$ 4,6 milhões como parte do resgate. Eles efetuaram o pagamento em depósitos em contas de empresas importadoras e por meio da compra de 950 celulares.

O plano previa que Lourival e Benjamim entregassem o dinheiro em um shopping. No entanto, no caminho, o sequestrador mudou a instrução, ordenando que deixassem o valor em uma cesta de lixo no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Apesar do pagamento, ele nunca libertou Anic.

Confissão e descoberta do corpo

Depois de meses de investigação, Lourival, que negava envolvimento no crime, confessou o assassinato da advogada. Em depoimento na 2ª Vara Criminal de Petrópolis, ele admitiu ter matado Anic e sepultado o corpo em sua garagem, em Teresópolis. O corpo foi encontrado na última quarta-feira, 25 de setembro, concretado sob uma sapata de cimento que sustentava um muro da casa de Lourival.

Além de Lourival, seus filhos, Henrique Vieira Fadiga e Maria Luísa Fadiga, são suspeitos de participação no crime. Henrique teria recebido US$ 150 mil de um doleiro. Enquanto isso, Maria Luísa teria ajudado o pai a emplacar uma picape adquirida com o dinheiro do resgate. Uma ex-namorada de Lourival, Rebeca Azevedo Santos, também é investigada por ter participado da compra de celulares com o dinheiro do sequestro.

O crime abalou a comunidade de Teresópolis e Petrópolis, revelando o lado sombrio das negociações envolvendo Bitcoin e o uso de tecnologia para encobrir crimes. As investigações continuam. A expectativa é que haja a divulgação de novos detalhes sobre o envolvimento dos outros suspeitos.

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[Fonte Original]

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