O FII Guardian Real Estate (GARE11) assinou contrato com o Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) para a compra de 15 imóveis utilizados hoje pelo Atacadão. O valor da transação é de 725 milhões.
De acordo com comunicado do fundo, a operação foi celebrada no modelo “Sale & Leaseback”, onde o antigo proprietário – neste caso o Carrefour – se torna locatário do imóvel.
“O fundo e o Carrefour celebrarão contratos atípicos de locação, com prazo inicial de 13 anos, renováveis por 2 períodos adicionais de 5 anos, podendo totalizar até 23 anos de vigência de contrato”, detalha o texto. “[Para] os 13 primeiros anos de contrato [está prevista] multa de 100% das locações remanescentes em caso de rescisão antecipada”, aponta o documento.
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Considerando os aluguéis do primeiro ano de locação, acrescenta os gestores do GARE11, a aquisição terá um cap rate – quanto os ativos retornam de capital em relação ao montante investido – de 8,00%. Confira a localização dos imóveis negociados.
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Perfil do FII GARE11
Com um patrimônio de R$ 1,16 bilhão, o fundo imobiliário da Guardian tem hoje 25 ativos no portfólio e 279 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). A taxa de vacância da carteira está zerada.ao montante investido – de 8,00%.
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Com um patrimônio de R$ 1,16 bilhão, o fundo imobiliário da Guardian tem hoje 25 ativos no portfólio e 279 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). A taxa de vacância da carteira está zerada.
Entre os imóveis, 51% deles têm perfil de renda urbana – comerciais – e 49%, logístico. Os espaços são ocupados por empresas como Grupo Mateus, Almanara, Bat, Grupo Pão de Açúcar e Air Liquide.
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“Além de adicionar ao quadro de locatários do fundo o Carrefour, empresa líder no setor varejista com faturamento de R$ 115,4 bilhões em 2023 e rating de crédito AAA em escala nacional, a aquisição reforça a exposição do fundo em fortes praças do mercado imobiliário, visto que o portfólio é composto majoritariamente por imóveis no estado de São Paulo”, complementa o comunicado divulgado nesta terça-feira (22) pelo GARE11.
Antes da transação, o portfólio do fundo estava concentrado principalmente no Rio Grande do Sul (28%), São Paulo (19%), Pernambuco (16%), Bahia (14%) e Alagoas (6%).
Palavra do gestor
“Com esta operação, agora temos 67% do fundo em imóveis de renda urbana e 33% em galpões logísticos”, afirma Gustavo Asdourian, sócio-fundador da Guardian. “Seguimos firmes na busca por contratos de locação atípicos, que garantam previsibilidade na distribuição de resultados para nossos cotistas, independentemente do segmento”, completa.
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O gestor também destaca que as lojas de renda urbana permitem uma reciclagem mais constante da carteira do fundo.
“São operações que trazem lucro para o GARE11, impulsionando ainda mais o ganho de capital para os investidores”, analisa