O Natal foi de muita comemoração na NASA. Isso porque a Sonda Parker Solar conseguiu realizar uma aproximação recorde do Sol, ficando a apenas 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar, menor distância já alcançada por um equipamento construído pelo homem.
Para atingir esse objetivo, a espaçonave viajou a 690 mil km/h, quebrando seu próprio recorde de objeto artificial mais rápido já criado. No entanto, nem todas as notícias são positivas. Segundo a agência espacial dos Estados Unidos, o contato com o Centro de Controle da Missão foi perdido.
Expectativa é que os dados da missão voltem a ser transmitidos nesta sexta
De acordo com a NASA, a Sonda Solar Parker ficou tão perto do Sol que a comunicação foi interrompida. Isso significa que os cientistas só saberão qual o estado do equipamento e poderão avaliar o sucesso da missão quando a espaçonave voltar a enviar informações para a Terra (se isso acontecer, claro).
Apesar da apreensão, a expectativa é que os dados voltem a ser transmitidos nesta sexta-feira (27). Já as imagens coletadas durante o sobrevoo só serão enviadas no início de janeiro.
A equipe acredita que a sonda passou por plumas de plasma que ainda estavam ligadas ao Sol. Com sorte, ela pode até ter observado diferentes explosões ocorrendo juntas na superfície do nosso astro. As informações são do Live Science.
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Sonda está explorando o Sol
- A Sonda Solar Parker foi lançada em 12 de agosto de 2018 com o objetivo de desvendar diversos mistérios sobre o Sol.
- Para isso, foi equipada com um escudo térmico com mais de 10 cm de espessura e que pode resistir a temperaturas de mais de 1.300 ºC.
- Segundo a NASA, um revestimento especial em cor clara reflete grande parte da energia solar, mantendo os instrumentos da espaçonave em uma temperatura considerada segura.
- Durante a missão atual, a sonda passou repetidamente por Vênus para usar a gravidade do planeta e aumentar sua velocidade, reduzindo sua órbita ao redor do Sol.
- A previsão é que o equipamento ainda realize mais quatro aproximações em 2025.
- No entanto, isso depende da confirmação de que a espaçonave resistiu ao calor solar.