Bolsas de NY encerram pregão em alta em dia de baixa liquidez nos mercados

O mercado ainda repercute o tom mais duro do Federal Reserve (Fed) e a perspectiva de menos cortes de juros em 2025. Dados de inflação vieram melhores que o esperado na sexta-feira, mas o clima ainda é de cautela, o que provoca uma reprecificação no mercado de juros, com taxas de longo prazo mais altas. Mais cedo, as bolsas chegaram a operar em queda, após o índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos ter ficado bem abaixo do esperado pelo consenso e mostrado uma desaceleração em relação ao mês anterior.

“O ponto de partida estava otimista demais, considerando nossas perspectivas de crescimento. As mudanças no cenário pós-eleição para o comércio, imigração, política fiscal e regulatória são, no geral, um pouco mais restritivas”, escreveram analistas do Goldman Sachs em relatório, sobre o movimento de reprecificação do mercado. O próprio banco também revisou suas estimativas e não aposta mais em um corte nos juros na próxima reunião do Fed, em janeiro.

No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,16%, aos 42.906,95 pontos, o S&P 500 fechou em alta de 0,73%, aos 5.974,06 pontos, e o Nasdaq avançou 0,98%, aos 19.764,885 pontos.

Entre os setores do S&P 500, serviços de comunicação (+1,35%) e tecnologia (+1,26%) apresentaram os ganhos mais expressivos. Apenas itens básicos de consumo, indústria e materiais fecharam no negativo. Entre as empresas com as maiores altas, a Nvidia subiu 3,69%, bem como a AMD (4,52%), Qualcomm (3,5%) e a Intel (3,48%). A Tesla avançou 2,27% e a Meta, 2,49%.