A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira neste ano voltou a subir, agora de 4,84% para 4,89%, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira (16) com estimativas coletadas até o fim da semana passada.
Para 2025, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um ajuste de 4,59% para 4,60%. Para 2026, permaneceu em 4,00%.
Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas subiu de 13,50% para 14,00% no fim de 2025 e de 11,00% para 11,25% em 2026.
O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic de 11,25% para 12,25% na última reunião do ano, na semana passada, surpreendendo a maior parte do mercado, que esperava uma alta de apenas 0,75 ponto.
A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,00% em 2024, 2025 e 2026, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para cima ou para baixo.
A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2024 subiu pela quarta semana seguida, agora de 3,39% para 3,42%.
Para 2025, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) teve um ajuste de 2,00% para 2,01%. Para 2026, permaneceu em 2,00%.
A economia brasileira cresceu 0,9% no terceiro trimestre ante o segundo, informou o IBGE no começo de dezembro. O PIB do quarto trimestre, e portanto do ano de 2024 fechado, será conhecido em 7 de março.
A mediana das estimativas para o dólar no fim de 2024 foi elevada de R$ 5,95 para R$ 5,99.
Para 2025, a mediana das estimativas para a moeda americana também subiu, de R$ 5,77 para R$ 5,85 entre uma semana e outra. Para 2026, foi de R$ 5,73 para R$ 5,80.