No Polymarket, à medida que a expectativa cresce para a volta de Donald Trump à Casa Branca, muitos observadores estão focados em suas possíveis ações no poder, especialmente em relação ao uso de perdões presidenciais.
No mercado de previsões Polymarket, uma das apostas mais intrigantes gira em torno de quem Trump pode perdoar nos seus primeiros 100 dias de mandato. Entre os nomes mais cotados estão Ross Ulbricht, o criador do Silk Road, e Roger Ver, conhecido como “Bitcoin Jesus”.
De acordo com as regras do Polymarket, os participantes apostam em quem receberá um perdão, comutação ou perdão do presidente até o dia 29 de abril de 2025.
A previsão de “sim” será considerada válida caso Trump emita qualquer uma dessas medidas para os indivíduos listados no mercado.
A lista inclui nomes de diversas esferas políticas e sociais, como o veterano do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, Daniel Penny, o criador do Silk Road, Ross Ulbricht, e o empresário do setor de criptomoedas Roger Ver, entre outros.
Polymarket: Ross Ulbricht e Roger Ver
No momento, Ulbricht é o segundo nome mais cotado, com 65% de chance de ser perdoado. O empresário Roger Ver segue logo atrás, com 55% de probabilidade. Esse aumento nas apostas reflete uma expectativa crescente, especialmente entre os apoiadores desses dois nomes, que já alimentam o desejo de clemência de Trump.
O caso de Ross Ulbricht, condenado por operar o mercado online Silk Road, ganhou destaque após Trump ter se comprometido durante sua campanha de 2020 a comutar sua sentença. Ulbricht cumpre uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Já Roger Ver, que se envolveu em disputas legais com o governo dos Estados Unidos, enfrenta acusações fiscais, que ele descreve como “objetivamente falsas e inconstitucionais”. A campanha #FreeRoger já arrecadou 590 assinaturas em seu site, reforçando o apelo por seu perdão.
Embora outros nomes como Sam Bankman-Fried e Edward Snowden também figurem na lista, Ulbricht e Ver são os mais comentados no mercado.
O clima político atual, combinado com as promessas de Trump durante sua campanha e os protestos de apoio a esses indivíduos, sugere que o ex-presidente pode considerar clemências emblemáticas.