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sexta-feira, janeiro 3, 2025

Aurora Austral na Antártica e mais fotos incríveis da NASA em dezembro

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A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), em conjunto com outras instituições internacionais de pesquisa, como a Agência Espacial Europeia (ESA), a Agência Espacial Canadense (CSA) e o Instituto de Ciência do Telescópio Espacial (STScI), divulgou diversas imagens incríveis ao longo de dezembro.

As fotografias, produzidas a partir de dados coletados pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST) e pelo Telescópio Espacial Hubble, apresentam ângulos pouco conhecidos de fenômenos cósmicos envolvendo aglomerados de estrelas e planetas nos confins do espaço.

Por exemplo, uma dessas imagens mostra alguns planetas do Sistema Solar que já são observados há décadas pelos astrônomos. Confira essa e outras imagens!

Aurora Australis na Antártica

Durante dezembro, a ESA divulgou a imagem de uma aurora austral na estação de pesquisa Concordia, na Antártica, que apresenta toda a beleza do céu noturno com luzes que variam entre tons de vermelho, laranja e amarelo.

O fenômeno ocorre devido à interação entre partículas carregadas do Sol, gases na atmosfera terrestre e o campo magnético da Terra. Apesar de a fotografia ter sido apresentada em dezembro, a Agência Espacial Europeia explica que a captura aconteceu em maio de 2024, durante o máximo solar, uma das fases do ciclo solar que ocorre, em média, a cada 11 anos.

A aurora austral é o oposto da aurora boreal, pois ocorre no hemisfério sul. (Fonte: ESA /IPEV/PNRA-J. Studer)

A aurora austral é um fenômeno conhecido por ocorrer no hemisfério sul da Terra, enquanto no hemisfério norte recebe o nome de aurora boreal. Ambas são classificadas como auroras polares, fenômenos que acontecem nas proximidades dos polos magnéticos do planeta.

“Concordia é um dos lugares mais remotos da Terra; os humanos mais próximos na estação Vostok estão a 600 km de distância, tornando-a mais isolada do que a Estação Espacial Internacional. A estação é uma plataforma incomparável para pesquisas em campos como astronomia, glaciologia e fisiologia humana”, a ESA explica.

Planetas exteriores do Sistema Solar

Para comemorar o aniversário de uma década de exploração dos planetas exteriores do Sistema Solar, a NASA e a ESA divulgaram uma incrível imagem que mostra diferentes versões de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os dados representam informações coletadas pela agência espacial entre 2014 e 2024.

Fonte: NASA / ESA / A. Simon / M. H. Wong / J. DePasquale (STScI).
As fotografias dos planetas exteriores do Sistema Solar foram produzidas a partir de dados do programa Outer Planet Atmospheres Legacy (OPAL). (Fonte: NASA / ESA / A. Simon / M. H. Wong / J. DePasquale (STScI)

Em um comunicado oficial, a ESA explica que o Telescópio Espacial Hubble é o único capaz de fornecer informações de alta resolução para pesquisas sobre o movimento atmosférico, a coloração das nuvens, a mecânica dos sistemas climáticos, entre outras características desses planetas.

“Outra vantagem do Hubble é que os observatórios terrestres não podem visualizar Júpiter continuamente por duas rotações de Júpiter, porque isso soma 20 horas. Durante esse tempo, um observatório no solo teria entrado no dia e Júpiter não estaria mais visível até a noite seguinte”, é descrito em uma publicação oficial.

Aglomerado de estrelas NGC 346

Em uma publicação divulgada em dezembro, a NASA, ESA e CSA apresentaram dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST) para investigar um mistério identificado em 2003 pelo Telescópio Espacial Hubble. Afinal, como um planeta massivo poderia ter se formado em torno de uma estrela muito antiga, em um ambiente com escassez de elementos pesados?

A descoberta intrigava os cientistas, pois os modelos tradicionais de formação planetária não previam o surgimento de planetas gigantes em regiões pobres em metais.

Fonte: NASA / ESA / CSA / STScI / O. C. Jones / G. De Marchi / M. Meixner.
A imagem apresenta dez estrelas destacadas no aglomerado estelar NGC 346. (Fonte: NASA/ESA /CSA /STScI/O. C. Jones /G. De Marchi /M. Meixner ).

Os dados do JWST reforçam as evidências sugeridas pelo Hubble há mais de 20 anos, ao observarem o aglomerado estelar NGC 346, na Pequena Nuvem de Magalhães. Os astrônomos confirmaram que algumas estrelas, com idades entre 20 e 30 milhões de anos, ainda mantêm discos protoplanetários ativos por muito mais tempo do que se supunha.

Essa descoberta sugere que planetas podem se formar mesmo em condições semelhantes às do universo primitivo, desafiando as teorias tradicionais sobre a formação planetária. Os cientistas afirmam que esses dados ampliam nosso entendimento sobre como mundos gigantes podem surgir em ambientes com poucos elementos pesados.

Você sabia que algumas auroras polares podem ser vistas até em regiões superisoladas, como a Antártica? Ficou curioso? Aproveite para entender como acontece o fenômeno das “luzes no céu”. Até a próxima!

[Fonte Original]

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