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quinta-feira, dezembro 12, 2024

‘Não dá para levar ao bar’: jovens estão largando tudo por amigos de IA

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A fonte de receita dela é assinatura, o que é o melhor dos mundos para várias empresas, por ser recorrente
Helton Simões Gomes

A plataforma permite ao usuário conversar com personalidades – como Freud e Einstein, com quem Diogo dialogou – ou criar uma pessoa completamente do zero. Foi assim que nasceu o “tiltzinho”, cria do pesquisador.

Quem quiser pode acessar. É um chatbot que eu criei para responder dúvidas sobre ciência e tecnologia
Diogo Cortiz

A Character.ai está envolvida em um processo judicial que a acusa pela morte de um jovem de 14 anos, vítima de suicídio. A mãe do garoto processou a empresa alegando que a plataforma levou seu filho a “experiências antropomórficas, hipersexualizadas e assustadoramente realistas”.

O jovem se envolveu “romanticamente” com o chatbot, que era inspirado em Daenerys Targaryen, personagem da saga “Game of Thrones”, a ponto de querer se unir a ela no mundo virtual.

O fato de a inteligência artificial não conseguir captar esses sinais tão bem e colocar limites para isso é uma coisa assustadora. Quando a gente olha para essas ferramentas e a gente vê isso acontecendo como uma questão de entretenimento, é super bacana. Só que essa antropomorfização exacerbada, em que as pessoas não conseguem distinguir o que é real ou não, deveria passar por um processo regulatório urgente
Diogo Cortiz



[Fonte Original]

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