Vivida por Fernanda Torres, Eunice enfrenta a violência do regime militar depois da prisão e do desaparecimento do marido, o deputado cassado Rubens Paiva (Selton Mello), no início da década de 1970.
Ao Canal UOL, Dan elogiou o talento de sua colega, Fernanda Torres, e afirmou que o filme furou bolhas.
Eu acho que sim [que o longa furou bolhas]. Teve gente que não ia ver o cinema brasileiro, foi. A bolha internacional… gente que não se interessava pelo cinema brasileiro, foi. O filme está sendo visto pelo mundo inteiro. Mas, talvez, a bolha mais importante seja a nossa, a local, do dia a dia, que a gente lida no dia a dia. São as nossas bolhas que precisam ser furadas. Eu acho que o filma questiona e provoca a nossa realidade. Esse é o papel da cultura: provocar, dilacerar, certezas. Dan Stulbach, que participou do filme
Dan também comentou os bastidores das gravações.
A filmagem foi muito boa, porque ela era muito concentrada no trabalho, no dia a dia, principalmente por causa do Walter [Salles]. O Walter era um cara muito carinhoso, muito concentrado, muito talentoso. Foi dos filmes mais humanos e sinceros que eu já trabalhei pessoalmente.
Inclusive, a gente falava sobre isso, de que nós estávamos fazendo algo especial. Não tínhamos noção do Oscar, do Globo de Ouro, mas que aquela obra tinha uma força, que ela podia ir longe, que ela era bonita, que ela era verdadeira, necessária, importante. Dan Stulbach, que participou do filme