Mais de 10 mil profissionais da área nos EUA e no exterior participam de um complexo processo de seleção e votação dos filmes. A equipe de cada filme “se candidata” ao Oscar em diferentes categorias e os profissionais associados à Academia elegem os vencedores. Profissionais da área de cinema precisam de convite para entrar para a Academia, seja da própria instituição ou por meio de uma espécie de patrocínio de outros membros.
Já o Globo de Ouro foi criado em 1943 com o objetivo de desenvolver um processo mais organizado de reunir e divulgar novidades de Hollywood a mercados internacionais. O estabelecimento da premiação era, portanto, apenas uma parte da estratégia da organização por trás do projeto, a Hollywood Foreign Correspondent Association (Associação de Correspondentes Internacionais de Hollywood), um grupo então de algumas dezenas de jornalistas estabelecidos em Los Angeles.
Jornalistas e críticos de cinema ainda são os votantes do Globo de Ouro. No entanto, o grupo hoje é mais diverso e inclui 334 profissionais de imprensa de 85 países que escrevem sobre cinema e sobre Hollywood, mas não apenas em Los Angeles —do mundo todo. O Brasil tem 25 eleitores na Golden Globes Foundation, a nova organização que está por trás do evento.
Qual é mais tradicional?
Tradicional, o Oscar é tido como a premiação de maior prestígio da indústria cinematográfica. Curiosamente, seu código de vestimenta é hoje mais relaxado do que o do Globo de Ouro —o Oscar, que já foi um evento “white tie” (ainda mais refinado que o black tie), é apenas tido como “formal”, enquanto o Globo de Ouro é black tie, apontou a revista especializada WWD. Estas regras definem parâmetros para estrelas ousarem (ou não) no tapete vermelho e explica em parte os tantos looks retrôs vistos em 2025.