As bolsas de Nova York fecharam esta quinta-feira (6) sem direção única, à espera dos dados oficiais do mercado de trabalho dos EUA (o chamado “payroll”) referentes a janeiro, que serão divulgados amanhã, e em reação aos sinais de desaceleração da economia americana. A queda dos preços do petróleo, após o presidente Donald Trump renovar suas promessas de aumentar a produção da commodity, também impactou o desempenho das bolsas.
No fechamento da sessão, o índice S&P 500 teve alta de 0,36%, aos 6.083,57 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,51%, aos 19.791,99 pontos. O setor de tecnologia do S&P 500, inclusive, foi um dos destaques do dia, ao fechar com ganho de 0,66%, com as ações da Nvidia subindo 3,08%.
Já o índice Dow Jones teve o pior desempenho entre os indicadores acionários ao anotar desvalorização de 0,28%, fechando aos 44.747,63 pontos, diante do desempenho negativo de ações relevantes, como as do setor de energia. As ações da petroleira Chevron exibiram queda de 0,71% ao final do pregão.
O futuro do petróleo tipo WTI (a referência americana) com entrega prevista para março recuou 0,59%, a US$ 70,61 por barril, em um contexto de expectativa de aumento da produção de óleo bruto pelos EUA. Não por acaso, analistas do Citi passaram a esperar que os preços do Brent oscilem entre US$ 60 e US$ 65 por barril no segundo semestre deste ano.
Para o “payroll”, a previsão é de que a economia dos EUA tenha adicionado 169 mil empregos em janeiro, uma desaceleração ante a geração robusta de 256 mil postos de trabalho em dezembro. Também foram divulgados nesta quinta-feira os novos pedidos semanais de seguro-desemprego. Os dados mostraram avanço para 219 mil, de 208 mil na semana anterior, e superaram a expectativa de consenso de economistas consultados pelo “Wall Street Journal” de 214 mil.