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quinta-feira, fevereiro 6, 2025

Manhã no mercado: Lula, Haddad e incertezas externas concentram atenções dos agentes

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Enquanto Donald Trump não faz novas ameaças tarifárias contra parceiros comerciais, as ações globais avançam nesta quinta-feira, à espera de balanços das empresas dos Estados Unidos e decisões de política monetária do Reino Unido, que deve reduzir sua taxa de juros, e do México. Em meio às incertezas externas, os investidores devem acompanhar uma nova rodada de entrevistas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a emissoras de rádios e repercutir a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O chefe da pasta econômica afirmou, em entrevista à GloboNews ontem à noite, que os impactos sobre a inflação devido à alta da taxa Selic aparecerão antes do que o mercado imagina. “O choque de juros foi muito forte, então a resposta [sobre a inflação] virá mais rapidamente, e penso que poderemos ter uma acomodação mais rápida [dos preços]”, apontou.

Desde dezembro, o Banco Central já elevou a Selic em 2 pontos percentuais, para 13,25% ao ano, e sinalizou nova alta de 1 ponto percentual para a reunião de março. Mesmo assim, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) o colegiado reforçou que o seu cenário base mostra que a inflação ficará acima do teto da meta ao menos até junho.

Ontem, os juros futuros tiveram alta expressiva, após dados mais fortes da produção industrial brasileira em dezembro, que levaram o mercado a realizar parte dos lucros obtidos com o amplo alívio dos últimos dias. O avanço das taxas domésticas só não foi maior porque o retorno dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) operou em queda firme após o dado fraco do PMI americano de serviços de janeiro. Por volta das 8h, no entanto, a T-note de dez anos operava em leve alta.

O dólar também voltou a ganhar força na véspera, depois de atingir a maior sequência de desvalorização da moeda americana desde a adoção do real. O dólar comercial avançou 0,40%, cotado a R$ 5,7940. O movimento visto no Brasil se descolou dos pares globais, que se apreciaram ante a divisa americana.

Ainda na agenda desta quinta-feira, os agentes devem analisar os números de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos até a semana de 1º de fevereiro, cujas projeções indicam 213 mil. O dado pode dar pistas sobre a condução da política monetária americana, diante das incertezas com a política tarifária de Trump.

[Fonte Original]

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