Em mensagem compartilhada na Truth Social, sua rede social, Trump escreveu que “Israel agora terá que decidir o que fará sobre o PRAZO FINAL DE 12:00 HORAS, de HOJE, imposto para a libertação de TODOS OS REFÉNS”. Em seguida, ele diz que apoiará a decisão que será tomada pelo governo liderado por Benjamin Netanyahu.
O prazo referido por Trump foi um indicado pelo republicano após se posicionar contra o adiamento da troca dos reféns, que havia sido posta em xeque em razão do grupo islâmico afirmar que haviam “violações” dos termos do acordo de cessar-fogo por parte de Israel.
Na ocasião, o presidente americano afirmou que “se todos os reféns de Gaza não forem devolvidos até sábado ao meio-dia, eu diria para cancelarem o cessar-fogo. Que o inferno se espalhe”.
Ultimato, confirmação do Hamas e libertação ocorreu normalmente
Após os imbróglios criados pelo grupo terrorista e as falas do presidente americano, o governo israelense deu um ultimato ao Hamas para que a libertação deste sábado ocorresse normalmente. Na última quinta (13), o grupo islâmico confirmou a continuidade da troca e indicou os nomes dos reféns que seriam libertos.
Nesta madrugada, membros do Hamas libertaram Yair Horn, Sasha Trupanov e Sagui Dekel Chen, três reféns israelenses sequestrados em 7 de outubro de 2023, no Kibutz Nir Oz.
“O Hamas acaba de libertar três reféns de GAZA, incluindo um cidadão americano. Eles parecem estar em boa forma! Isso difere da declaração deles na semana passada de que não libertariam nenhum refém”, disse Trump. O cidadão americano mencionado pelo republicano é Dekel Chen.
Até o momento, 19 dos 33 israelenses (ou com dupla cidadania) reféns foram libertados, somado a cinco tailandeses. A troca deste sábado marcou mais uma etapa da primeira fase do cessar-fogo, que vai até o primeiro dia de março. Tanto Israel quanto o Hamas se dizem preparados para o início das tratativas da segunda fase.