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sexta-feira, abril 25, 2025

Apenas três das dez atividades acompanhadas pelo IBGE respondem por 86,1% da redução da ocupação

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Apenas três das dez atividades econômicas acompanhadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) responderam por 86,1% da perda de trabalhadores ocupados no trimestre encerrado em fevereiro: administração pública, educação e saúde; construção e trabalhadores dos serviços domésticos.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) Contínua apontou recuo de 1,24 milhão de trabalhadores ocupados no trimestre encerrado em fevereiro, ante o trimestre imediatamente anterior, concluído em novembro.

Desse total, 468 mil vieram de administração pública, educação e saúde; 310 mil da construção e 290 mil dos serviços domésticos. As taxas de redução do pessoal ocupado foram de 2,5%, 4% e 4,8%, respectivamente. Isso significa que juntos foram 1,068 milhão do total de 1,240 milhão de ocupados a menos, ou uma participação de 86,1%.

A administração pública (defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais) reúne tanto os servidores estatutários – contratados por serviço público – quanto aqueles com carteira assinada – ligadas a uma empresa, no caso dos Correios – e aqueles sem carteira. Neste último caso, são trabalhadores empregados através de contratos de designação temporária. Houve queda de 2,5% do pessoal ocupado nesta atividade, ante trimestre anterior.

Coordenadora das pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, Adriana Beringuy lembra que prefeituras costumam usar este recurso, por exemplo, para contratar professores, auxiliares e merendeiras para escolas de ensino fundamental. Por isso, sazonalmente há perdas neste início do ano e as contratações geralmente são retomadas após março ou abril.

No caso da construção, ela classificou a queda de 4% como “significativa”. O pessoal ocupado nesta atividade, explicou, reflete principalmente edificações, não necessariamente projetos de mais longo prazo.

“Construção teve uma queda bem significativa, era uma atividade que vinha chamando bastante atenção em 2024. [A ocupação] está ligada à construção de edificações, não necessariamente grandes, que tem concentração maior nos últimos meses do ano, seja as domiciliares ou comerciais”, disse.

No caso dos serviços domésticos, Beringuy vê algum efeito sazonal. Quase 80% do pessoal ocupado nesta atividade trabalha no setor informal, como diaristas. A mudança da dinâmica das famílias nesta época do ano – com férias escolares – pode contribuir, segundo ela, para a dispensa desses trabalhadores.

— Foto: EBC

[Fonte Original]

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