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A Argentina encerrou 2024 com 38,1% da população em situação de pobreza, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), nesta segunda-feira (31). Além disso, 8,2% da população do país estão em situação de pobreza extrema.
Segundo os dados divulgados hoje, 11,3 milhões de pessoas encerraram o último ano em situação de pobreza, das quais, aproximadamente, 2,5 milhões estão em situação de pobreza extrema – considerando o escopo de 29,8 milhões de pessoas do levantamento.
Na última projeção do número total de habitantes para 2024, o Indec divulgou uma população de 47 milhões de pessoas.
No final de 2023, a pobreza atingia 41,7% dos argentinos. Os resultados divulgados nesta segunda mostram que cerca de 1,6 milhão de pessoas saíram da pobreza entre o segundo semestre de 2023 e o de 2024. No caso da pobreza extrema, houve uma redução de 9,9 pontos percentuais (p.p.) de pessoas nesta situação.
Nos primeiros seis meses de 2024, a pobreza havia atingido 52,9% da população, enquanto o nível de indigência chegava a 18,1%.
O presidente argentino, Javier Milei, comemorou os resultados divulgados hoje, afirmando que a redução no número de pessoas em situação de pobreza em relação ao segundo semestre de 2023 é resultado das “profundas reformas econômicas” que estão sendo conduzidas por seu governo.