19.5 C
Brasília
sábado, abril 26, 2025

Superávit tem de ser reconstruído para melhorar a trajetória da dívida, diz Haddad

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse haver compreensão de que o superávit primário (resultado positivo entre receitas e despesas, sem contar gastos com juros) precisa retornar para melhorar a trajetória da dívida pública do Brasil.

“Entendemos que [o superávit] tem de ser reconstruído para voltar às boas em relação à trajetória da dívida”, afirmou Haddad, nesta sexta-feira (28), ao participar, no fim da tarde, da Arko Conference 2025, iniciativa da Arko Advice em parceria com a Galapagos Capital, em São Paulo.

Haddad disse entender que “o caminho mais correto de reconstruir o superávit primário que estabiliza a dívida/PIB é o da moderação”, com “persistência no cumprimento das metas” e “previsibilidade”. Reportagem publicada hoje no Valor mostrou que projeções de economistas indicam um novo patamar necessário de superávit primário para estabilizar a dívida bruta, mais ao redor de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do que de 1,5%.

Haddad disse que “praticamente ter zerado” o déficit primário em 2024 foi “incrível” e que o governo vai buscar o mesmo caminho neste ano.

O ministro também defendeu o desenho do arcabouço fiscal vigente. “Não pretendemos mudar o desenho da política fiscal atual”, afirmou.

Haddad reforçou que “está confortável” com os parâmetros definidos pelo arcabouço, hoje. Ele disse que, em próximos governos, os parâmetros podem ser ajustados para um lado (mais aperto) ou para o outro (menos aperto). No caso de o ambiente mudar para pior, exemplificou, “pode apertar um pouco mais.” “O arcabouço tem flexibilidade compatível com sistema democrático”, resumiu.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad — Foto: José Cruz/Agência Brasil

[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img