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quinta-feira, março 13, 2025

Ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet avalia candidatura a secretária-geral da ONU

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A ex-presidente do Chile Michelle Bachelet afirmou, nessa quarta-feira, em um fórum em Nova York, que está avaliando a possibilidade de se candidatar ao cargo de secretária-geral das Nações Unidas, para suceder o português António Guterres.

“Estou pensando… Talvez eu seja candidata à Secretaria-geral da ONU”, disse Bachelet, de 73 anos, em um debate pelo 30º aniversário da Conferência Mundial sobre a Mulher de Pequim.

Moderado pela jornalista da CNN Christiane Amanpour, o fórum também contou com a participação da ex-chefe da diplomacia dos Estados Unidos e ex-primeira-dama Hillary Clinton, da ex-ministra das Relações Exteriores da Argentina Susana Malcorra e da ex-presidente da Libéria Ellen Johnson (esta última de forma remota).

Quando Bachelet mencionou sua possível candidatura, foi aplaudida pelo público e incentivada por Hillary Clinton e Amanpour.

O nome de Bachelet costuma ser citado entre os possíveis candidatos à Secretaria-geral da ONU, assim como o da mexicana Alicia Bárcena, ex-chanceler do México, ex-secretária-geral da Cepal e atual secretária do Meio Ambiente de seu país, também de 73 anos.

Militante do Partido Socialista chileno, Bachelet é a única mulher a ter ocupado a presidência do Chile duas vezes: de 2006 a 2010 e de 2014 a 2018.

Na semana passada, a ex-líder chilena descartou concorrer novamente à presidência de seu país, apesar de estar bem posicionada nas pesquisas para as eleições gerais de novembro.

Guterres, de 75 anos, concluirá seu segundo mandato como secretário-geral das Nações Unidas em 31 de dezembro de 2026.

Pediatra de formação, Bachelet já foi ministra da Saúde e da Defesa, além de diretora-executiva da ONU Mulheres (2010-2013) e alta comissária da ONU para os Direitos Humanos (2018-2022).

Desde sua fundação, em 1945, a ONU nunca teve uma mulher no cargo de secretária-geral, e apenas um latino-americano, o peruano Javier Pérez de Cuéllar, ocupou o posto, de 1982 a 1991.

Na mais recente Assembleia Geral da ONU, em setembro passado, vários líderes mundiais defenderam que o próximo chefe da organização multilateral seja uma mulher.

[Fonte Original]

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