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sexta-feira, abril 25, 2025

BC pretende entregar série de inovações na agenda evolutiva do Pix, diz Galípolo

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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária pretende entregar uma série de inovações da agenda evolutiva do Pix. Galípolo citou inovações como o Pix Parcelado e Pix como garantia e uma evolução no processo de segurança.

Em evento de comemoração dos 60 anos da autoridade monetária, Galípolo explicou, por exemplo, que o Pix como garantia será para quem empreende e não tem remuneração fixa, mas recorrente e poderá usar a chave Pix como garantia. No caso da segurança, Galípolo disse que será possível rastrear os recursos em casos de golpes.

Galípolo agradeceu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, presentes ao evento, por “ter a sensibilidade sobre a relevância das inovações e das entregas que o Banco Central vem fazendo para o país e a gente hoje poder contar para este ano com recursos para nossa agenda de inovação”.

O presidente do BC repetiu parte do discurso que fez na sessão solene na Câmara dos Deputados na terça-feira, de que há um desafio da geração de tentar normalizar a política monetária no Brasil. Galípolo explicou que é comum ser questionado sobre como o Brasil convive durante tanto tempo com taxas de juros que em pares seriam entendidas como restritivas e ainda assim na economia brasileira há um dinamismo maior do que seria esperado nessa situação, “que é o caso do que acontece agora”.

Galípolo mencionou queda na taxa de desemprego e alta no crescimento da renda. “O crescimento da renda também foi dos mais rápidos da série histórica, atingiu o máximo da série histórica, mesmo com taxa de juros que pode ser entendida como restritiva, mas não restritiva o suficiente, por isso que a gente está vendo este dinamismo.”

Ele voltou a dizer que existe um item a que perpassa toda a agenda de política econômica do país, “que são alguns tipos de subsídios cruzados e regressivos. Ou seja, tem um arranjo na economia brasileira, tanto na questão fiscal como monetária, onde temos às vezes algumas exceções que são criadas que permitem que alguns grupos paguem menos e o custo muitas vezes disso é que uma grande maioria, que é quem tem menos condição de pagar, é quem arca com esse custo”.

Galípolo ainda apontou que, para o futuro, há o desafio de encontrar soluções de funding para o mercado imobiliário no Brasil, “que em função de uma redução estrutural da caderneta de poupança vai precisar migrar para taxas mais similares de mercado”.

O BC lançará uma série de entrevistas com o ex-presidentes da autoridade monetária, conduzidas por Galípolo, sobre a história do Banco Central. Entre os entrevistados, estão Henrique Meirelles, Armínio Fraga, Gustavo Loyola, Gustavo Franco, Pedro Malan, Pérsio Arida e Roberto Campos Neto.

[Fonte Original]

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