O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, disse, nesta quarta-feira (23), que o desafio imposto aos países é alcançar o financiamento de US$ 1,3 trilhão, até 2035, necessário para a implementação de programas ambientais, em especial na área do clima. Na avaliação do diplomata, não é novidade que há consenso entre líderes e doadores sobre o volume de recursos, e a proposta será, até a COP30, que acontece em novembro, em Belém, apresentar os meios para captar os recursos.
Questionado sobre a participação dos EUA na cúpula de novembro, Corrêa do Lago, disse que isso não entrou na discussão da reunião desta quarta-feira, em paralelo às reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial ao longo desta semana, em Washington. Para ele, o envolvimento no Ministério da Fazenda neste diálogo sobre a captação de recursos é fundamental, pois as cúpulas do clima trazem sugestões e cabe aos governos a implementação dessas propostas.
“É muito importante ter o apoio do Ministério da Fazenda e abraçar os outros ministérios de Fazenda [de outros países] para assegurar a implementação das COPs”, disse.
Na avaliação do brasileiro que está à frente da agenda da COP 30, o financiamento climático precisa avançar e, para chegar ao valor que está sendo proposto, será necessário trazer todos os mecanismos de finanças para alcançar a meta. A secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, também participou do evento.