REUTERS/Dado Ruvic/Arquivo
Acessibilidade
A China integrará aplicações de inteligência artificial (IA) ao ensino, aos livros didáticos e ao currículo escolar como parte de um movimento para reformar a educação, disseram autoridades do país em um documento oficial divulgado na quarta-feira (16).
A medida, que abrange alunos e educadores dos níveis primário, secundário e superior, ocorre no momento em que a segunda maior economia do mundo busca impulsionar a inovação e encontrar novas fontes de crescimento.
A promoção da inteligência artificial ajudará a “cultivar as habilidades básicas de professores e alunos” e a moldar a “competitividade central de talentos inovadores”, afirmou o Ministério da Educação da China.
Para os estudantes, essas habilidades básicas vão desde o pensamento independente e a resolução de problemas até a comunicação e a cooperação, disse o ministério em um comunicado publicado em seu site.
O uso da inteligência artificial também levará a salas de aula mais inovadoras e desafiadoras, acrescentou.
Esse esforço surge após universidades chinesas lançarem cursos de IA e ampliarem as matrículas depois que a startup DeepSeek atraiu a atenção global em janeiro com o lançamento de um modelo de linguagem de grande porte competitivo, mais barato de desenvolver do que os modelos norte-americanos.
Naquele mês, a China também divulgou seu primeiro plano de ação nacional para alcançar uma “nação de educação forte” até 2035, com o objetivo de aproveitar as eficiências da inovação para atingir essa meta.