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sexta-feira, abril 25, 2025

Japão considera criar reserva de Bitcoin – CriptoFacil

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O Japão iniciou conversas históricas sobre a possibilidade de adicionar o Bitcoin às suas reservas nacionais, marcando um novo capítulo no uso de criptomoedas por grandes economias. A iniciativa partiu do parlamentar Satoshi Hamada, que trouxe o tema à tona em um encontro com o CEO da JAN3, Samson Mow, especialista em adoção estatal de Bitcoin.

Hamada, membro da Câmara dos Conselheiros, propôs a análise do Bitcoin como ativo de reserva em dezembro de 2024. Desde então, ele busca consolidar apoio político para uma possível reformulação da arquitetura financeira japonesa, tradicionalmente pautada em ouro e moedas estrangeiras.

O encontro com Mow deu mais corpo à ideia. O executivo, que participou da implementação do Bitcoin como moeda legal em El Salvador, apresentou os requisitos técnicos e marcos regulatórios necessários para uma adoção segura em nível nacional. O Japão, com sua infraestrutura tecnológica robusta, estaria bem-posicionado para enfrentar esse desafio.

Adotar o Bitcoin como reserva pode blindar o Japão contra a volatilidade cambial. Além disso, pode reforçar sua imagem como líder em inovação digital. De acordo com analistas, a medida também serviria como proteção contra políticas monetárias inflacionárias de outras economias, diversificando os ativos sob controle do Banco Central japonês.

Reserva de Bitcoin no JapãoReserva de Bitcoin no Japão
Imagem: X

Reserva de Bitcoin no Japão

Contudo, os desafios são significativos. Isso porque a proposta de Hamada precisa superar barreiras regulatórias, definir estratégias de custódia seguras e conquistar apoio político e popular. Especialistas apontam que a adoção de criptomoedas por um país do G7 exigiria cuidados extremos com segurança e governança.

Se o Japão avançar nessa direção, o movimento representará o maior endosso ao Bitcoin por uma potência econômica até hoje. Além disso, abriria precedentes para que outras nações considerem alternativas digitais como parte de suas estratégias de política monetária.

A proposta ainda está em fase preliminar, mas o simples fato de ser debatida por um país com influência global já altera o panorama. A iniciativa japonesa pode acelerar mudanças geopolíticas no sistema financeiro mundial, especialmente entre nações que desejam maior autonomia frente ao dólar.

Desse modo, as próximas etapas envolvem estudos técnicos e consulta pública. Hamada promete manter o debate aberto e transparente, destacando que o foco principal é garantir estabilidade financeira e soberania econômica a longo prazo.

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[Fonte Original]

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