27.5 C
Brasília
quinta-feira, abril 24, 2025

SEC discute aprofundamento dos laços entre EUA e El Salvador em meio à reação negativa à deportação

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

Autoridades da força-tarefa de criptoativos da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) se reuniram com a Comissão Nacional de Ativos Digitais de El Salvador (CNAD) para discutir regulamentação e uma proposta de sandbox transfronteiriço.

Em um memorando de 22 de abril, a força-tarefa da SEC relatou o encontro com representantes de El Salvador, do escritório Perkin Law Firm e com a ex-sócia do Goldman Sachs, Heather Shemilt, como parte de seus esforços de aproximação com o setor. As partes discutiram uma colaboração transfronteiriça EUA–El Salvador na regulamentação de criptoativos, em um momento em que o relacionamento entre os dois países ganha os holofotes devido a questões de imigração e deportações dos EUA para prisões salvadorenhas.

Segundo as anotações da reunião, a comissão nacional de El Salvador concordou em colaborar com a SEC na criação de um programa piloto sandbox, com limite de US$ 10.000 por cenário. O programa propõe permitir que corretores licenciados nos EUA obtenham licença de ativos digitais em El Salvador e emitam tokens “não classificados como valores mobiliários” em parceria com empresas locais.

Muitos na indústria cripto veem o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, como responsável pelos esforços do país em adotar criptomoedas desde que anunciou a legislação que reconheceu o Bitcoin (BTC) como moeda legal em 2021. Bukele se reuniu com o presidente dos EUA, Donald Trump, em 14 de abril, para discutir detalhes de um acordo de US$ 6 milhões, no qual o governo Trump vem enviando imigrantes, cuja situação legal nos EUA é incerta, para prisões em El Salvador. Algumas dessas deportações violaram ordens de juízes federais.