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sábado, abril 26, 2025

Pequenos negócios atingem lucro recorde no final de 2024, diz FGV |

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Um levantamento divulgado recentemente pela Fundação Getulio Vargas (FGV) Social destacou o nível recorde nos lucros dos pequenos negócios ao final de 2024, último ponto da série histórica. Segundo a pesquisa, que se baseou em dados do Programa Acredita no Primeiro Passo, do governo federal, o valor total contratado por esses empreendimentos até fevereiro de 2025 foi de 726,42 milhões de reais, em mais de 87.000 operações de crédito realizadas.

Entre os principais agentes financeiros do programa, destacou-se o Banco do Nordeste (BNB), responsável pelo maior volume de operações, com mais de 86.000 contratos, e pelo maior valor contratado, 720,8 milhões de reais.

Outros agentes financeiros são o Banco da Amazônia (Basa), com 565 operações e 2,26 milhões de reais em empréstimos, além das agências de fomento do Pará, Piauí e Rio Grande do Norte.

Pesquisador da FGV e responsável pela análise, Marcelo Neri apontou que o empreendedorismo se tornou um protagonista na economia, complementando o papel histórico da carteira assinada como símbolo de ascensão social.

“A gente, quando olha as séries, vê que o lucro do pequeno negócio está subindo. Nunca foi tão alto quanto no final de 2024, que é o último ponto da série”, disse.

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Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias destacou a importância de políticas públicas para a ampliação do acesso ao microcrédito e para a capacitação profissional de empreendedores.

“Quando políticas públicas capacitam e incentivam quem busca seu sustento por conta própria, criamos um ciclo virtuoso: mais empregos informais se formalizam, mais talentos se realizam e o país cresce com justiça social”, afirmou.

Neri destacou ainda que, embora o emprego formal continue sendo uma força motriz da economia – por gerar estabilidade e incluir benefícios como vale-alimentação e transporte, seguro-desemprego, FGTS, entre outros –, o empreendedorismo precisa de mais apoio para crescer.

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“O caminho é fazer políticas, como por exemplo, o Acredita, que ataca o microcrédito e a questão da qualificação profissional”, pontuou.

De acordo com o pesquisador, é necessário criar um ecossistema que incentive o empreendedorismo em todas as camadas da sociedade, fortalecendo desde microempreendedores até pequenas e médias empresas.

“Eu diria que talvez esse seja o grande desafio: não só políticas para a base da distribuição, mas para o meio da distribuição, para incentivar a inserção produtiva da chamada Classe C, que também esteve em alta em 2024”, detalhou.

[Fonte Original]

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