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sábado, abril 26, 2025

Inteligência é mais importante do que prática ao usar um computador, diz estudo

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A capacidade de uma pessoa de realizar tarefas diárias em um computador é mais afetada pela inteligência do que pela prática, ao contrário do que se pensava. É o que sugere um experimento feito por pesquisadores das universidades de Aalto e de Helsinque, na Finlândia, cujos resultados saíram recentemente na plataforma ScienceDirect.

Segundo o estudo, que analisou a interação entre humanos e computadores de uma maneira mais profunda, a percepção, o raciocínio e a memória, entre outras habilidades cognitivas gerais, desempenham papel importantíssimo ao usar um PC. Sem elas, a prática pode não ser suficiente para que a máquina seja usada sem apuros.

A capacidade de uso do PC é mais afetada pelas habilidades cognitivas, segundo o experimento. (Imagem: Getty Images)

Para os autores, essa descoberta traz preocupações em relação à igualdade digital, uma vez que as interfaces de usuário estão ficando mais complexas. Eles acreditam que isso pode se tornar um problema nos próximos anos, afetando o uso igualitário dos computadores na sociedade.

“No futuro, as interfaces de usuário precisam ser simplificadas para uso mais simples. Esse objetivo antigo foi esquecido em algum momento, e interfaces desajeitadamente projetadas se tornaram um impulsionador da exclusão digital”, alertou o professor da Universidade de Aalto, Antti Oulasvirta.

A idade também pesa

Embora menos importante do que as habilidades cognitivas, a prática obtida em experiências anteriores é fundamental ao lidar com jogos e programas com planilhas, como enfatizaram os pesquisadores. Além disso, os resultados mostraram que a idade continua sendo o fator mais significativo na interação entre humanos e PCs.

“As pessoas mais velhas claramente levavam mais tempo para concluir suas tarefas e também sentiam que as tarefas eram mais pesadas”, observou o professor da Universidade de Helsinque, Viljami Salmela, que também esteve envolvido no estudo.

O experimento contou com a participação de pessoas de diferentes faixas etárias. Os voluntários receberam 18 tipos de tarefas, como navegação, instalação de programas, preenchimento de formulários e uso de planilhas, enquanto os especialistas acompanhavam o desempenho deles.

Trata-se da primeira pesquisa para medir a capacidade real de realizar tarefas corriqueiras em um computador, enquanto investigações anteriores focavam na autoavaliação dos participantes via questionário. O artigo ressalta que a estimativa das habilidades cognitivas se baseou em um método de medição bem estabelecido.

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[Fonte Original]

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