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quarta-feira, maio 14, 2025

Governo Lula designa Janja como enviada especial de mulheres para interlocução da COP30

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) designou a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, como enviada especial para interlocução de informações relativas à Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas deste ano (COP30). A primeira-dama será responsável pelo setor das Mulheres.

De acordo com publicação feita pela cúpula, os enviados especiais “apoiarão no engajamento e na escuta de setores e regiões prioritárias para o sucesso da COP30”. Serão dez enviados para regiões estratégicas e 20 enviados para “setores-chave” – dentre eles, está Janja.

“Os enviados, que atuarão voluntariamente e em caráter pessoal, serão alguns dos interlocutores para o fluxo de informações e percepções das áreas que representam, o que permitirá que as interações ocorram de forma mais rápida e eficaz. Também serão canais diretos para apresentar demandas e pedidos para a Presidência da COP30, atuando como pontos de contato com setores e regiões”, diz o site da COP30.

Ao lado de cada enviado especial designado, consta um breve currículo sobre os feitos da pessoa ao longo da carreira. No de Janja, é citado que é casada com Lula e diz que ela “tem se destacado na proteção de crianças e adolescentes, na defesa dos direitos das mulheres e na promoção da equidade de gênero”.

Lula e Janja se conheceram em 2017 e se casaram em maio de 2022, ano em que o petista venceu o pleito eleitoral. A primeira-dama já atuava na defesa de pautas defendidas na campanha petista, como combate à violência contra as mulheres, garantia dos direitos da criança e do adolescente, e também o combate à fome no País. Em 2022, Janja disse que tinha a intenção de “ressignificar esse conceito de primeira-dama”.

Na terça-feira (14), Lula concedeu coletiva de imprensa na China e defendeu a primeira-dama, após o g1 ter revelado que Janja teria questionado o presidente chinês, Xi Jingping, a respeito do TikTok. Segundo a reportagem, em encontro com o presidente chinês e a delegação brasileira, ela pediu a palavra para afirmar que a plataforma representava um desafio em meio ao avanço da extrema direita nas redes sociais.

“Eu que fiz a pergunta, não foi a Janja”, disse Lula. “Eu perguntei ao companheiro Xi Jinping se era possível ele enviar para o Brasil uma pessoa da confiança dele para a gente discutir a questão digital, sobretudo o TikTok. E aí a Janja pediu a palavra para explicar o que está acontecendo no Brasil, sobretudo contra as mulheres e as crianças.”

[Fonte Original]

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