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sábado, maio 31, 2025

Venda de imóveis de luxo cresce quase 300% no Rio

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O mercado imobiliário de luxo no Rio de Janeiro viveu um primeiro trimestre histórico neste ano. Segundo pesquisa da consultoria Brain — Inteligência Estratégica, a capital fluminense registrou 219 unidades vendidas no período, aumento de 298,2% em relação ao primeiro trimestre de 2024. O VGV foi de R$ 908 milhões, contra R$ 210 milhões, uma alta de 332,4%.

O número de lançamentos teve queda de 14,3% no volume de unidades. Nas categorias luxo e superluxo, houve estabilidade. Contudo, esses dois segmentos representaram quase metade do VGV lançado: 46,3%.

“O Rio surpreendeu bastante: cresceu não apenas nas vendas, mas também no VGV, mostrando que os imóveis maiores e mais caros estão liderando a procura. É um fenômeno!”, afirma Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain.

O estudo apontou ainda que a Barra da Tijuca foi o bairro com maior valorização dos imóveis de alto padrão, com cerca de 20%. Já o Leblon, na Zona Sul, segue como o metro quadrado mais valioso da cidade: R$ 82 mil.

Em Ipanema, o residencial Almar tem cerca de 60% da clientela formada por estrangeiros e brasileiros de outros estados — Foto: BALASSIANO/DIVULGAÇÃO

“A Barra tem muito espaço para novos empreendimentos, e os produtos estão ficando mais sofisticados. Já no Leblon, a oferta de terrenos é menor, e os preços têm uma margem mais estreita de crescimento”, analisa Araújo.

Para o pesquisador, o PIB forte do país nos últimos três anos tem elevado o lucro das empresas, beneficiando seus proprietários e altos executivos, que são os que compram imóveis de alto padrão. “Com o bolso cheio, a predisposição dessa turma para a compra aumenta. Além disso, estão felizes com o sucesso nos negócios, e isso os estimula a fazer esse tipo de investimento”, afirma.

Para Claudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio, há também razões mais locais para a performance do mercado carioca. “Tivemos melhorias recentes na legislação municipal, como a modernização no Plano Diretor, que viabilizou novos empreendimentos e permitiu um maior adensamento nos bairros da Zona Sul”, avalia.

Ele alega ainda que a cidade vem recuperando sua atratividade junto ao turismo mundial nos últimos anos, com grandes shows internacionais na Praia de Copacabana, que se somaram ao calendário de festas da cidade, como Réveillon, Carnaval e Rock in Rio. “Pessoas de outros estados e países voltaram a frequentar o Rio, e isso tem alimentado em muita gente o desejo de ter um imóvel na cidade”, acredita.

Os imóveis grandes e com tíquete mais elevado, com os do Belavista, em Ipanema, foram os mais vendidos nos três primeiros meses do ano na capital fluminense — Foto: SIG E OPPORTUNITY/DIVULGAÇÃO
Os imóveis grandes e com tíquete mais elevado, com os do Belavista, em Ipanema, foram os mais vendidos nos três primeiros meses do ano na capital fluminense — Foto: SIG E OPPORTUNITY/DIVULGAÇÃO

Segundo informações levantadas pelo Sinduscon-Rio, metade dos imóveis negociados na capital fluminense foram adquiridos por clientes que não vivem no Rio nem no Brasil. Leandro Costa, diretor Comercial da Balassiano Engenharia, confirma a informação: seu mais novo empreendimento, o Ipanema Almar, lançado em março, teve cerca de 60% das unidades vendidas para compradores de fora.

“Nunca tivemos tantos estrangeiros na carteira como agora. Em geral, são pessoas com alguma relação com o Brasil, seja familiar ou de trabalho, que resolveram investir na cidade”, afirma.

Outro dado importante no perfil da clientela da Balassiano: muitos são executivos do mercado financeiro. “É algo que também tem nos surpreendido neste início de ano, ainda mais por causa dos altos índices da taxa de juros no momento”, diz Costa.

Fábio Araújo, da Brain, justifica: “Essas pessoas sabem que o valor dos imóveis seguirá subindo nos próximos anos, então, preferem fechar negócio agora e travar o preço. Como elas têm muito dinheiro aplicado, dão uma entrada menor na compra e pagam o restante financiado com o rendimento da aplicação. Para essa turma, a Selic alta joga a favor, não contra”, conclui.

A Barra da Tijuca registrou a maior valorização de preços no período: 19,3%, segundo pesquisa da Consultoria Brain — Foto: LUOMAN/GETTY IMAGES
A Barra da Tijuca registrou a maior valorização de preços no período: 19,3%, segundo pesquisa da Consultoria Brain — Foto: LUOMAN/GETTY IMAGES

VILA 11 CHEGA A SEU DÉCIMO PRÉDIO EM SP

A Vila 11, especializada em residenciais para locação, inaugurou o seu décimo prédio em São Paulo: o Paraíso Paulista. O edifício tem 130 apartamentos de um e dois dormitórios e está localizado bem próximo à estação de metrô do bairro Paraíso e da Avenida Paulista. A infraestrutura inclui piscina na cobertura, academia equipada, coworking, lavanderia coletiva e “pet place”.

KOBBI GALLERY LEVA FOTOGRAFIAS À CASACOR 2025

A Kobbi Gallery, em parceria com o arquiteto Lui Costa, marca presença na CasaCor 2025, em um espaço visual onde o visitante é conduzido a um jogo de texturas, silêncios e atmosferas. A proposta reúne obras de Antonio Saggese, Luciano Candisani (foto), Marco Alves, Eduardo El Kobbi, Sheila Oliveira e Helô Mello. A curadoria é assinada por Cristina Kobbi e Fabrício Reiner. O evento termina em 3 de agosto.

DEMANDA POR MORADIA INTELIGENTE CRESCE NO BRASIL

Os apartamentos compactos caíram no gosto do brasileiro e são uma escolha estratégica para morar ou investir. Nos últimos 12 meses, imóveis com um dormitório lideraram a valorização imobiliária (9,21%), segundo o FipeZap. De olho nessa tendência, a Construtora CK vai levar seu nível de qualidade para as unidades de estilo “smart living” ao mercado do litoral catarinense, líder em valorização imobiliária.

[Fonte Original]

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