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terça-feira, maio 6, 2025

Manhã no mercado: Incerteza comercial persiste com impasse entre China e EUA

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A crescente incerteza em torno da guerra comercial deve se manter entre os agentes financeiros nesta terça-feira, em meio à demora do presidente Donald Trump para fechar acordos tarifários. Assim, hoje os investidores avaliam dados da balança comercial dos Estados Unidos, com olhar especial sobre o desempenho das importações, que influenciaram a queda do Produto Interno Bruto (PIB) americano do primeiro trimestre. Os mercados também devem realizar ajustes antes das decisões de política monetária no Brasil e nos EUA nesta quarta-feira.

Ontem, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que o país está próximo de finalizar negociações com diversos parceiros, exceto a China. “Posso dizer que estou muito confiante de que temos 18 parceiros comerciais importantes. Vamos deixar a China de lado. Os outros 17 parceiros, muitos deles nos procuraram com propostas comerciais muito boas”, afirmou em entrevista à CNBC.

A falta de visibilidade da economia global provoca perdas dos futuros de Nova York nesta manhã. Por volta das 8h, o futuro do S&P 500 cedia 0,63%, do Nasdaq caía 0,87% e do Dow Jones contraía 0,52%. Já o DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas, recuava 0,16%, aos 99,64 pontos.

No mercado mundial, a combinação do conflito tarifário e o aumento na produção de petróleo anunciado no fim de semana pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) causou a queda firme do petróleo nesta segunda-feira. Entre os ativos locais, o Ibovespa foi fortemente atingido, pressionado pelo recuo expressivo das ações da Petrobras, ao mesmo tempo em que o real também foi penalizado, em linha com o desempenho ruim de outras moedas da América Latina.

O principal índice da bolsa brasileira recuou 1,22%, aos 133.491 pontos. Já no mercado de câmbio, o dólar subiu 0,63%, para R$ 5,6893, próximo da máxima do dia, em um pregão amplamente negativo para divisas latino-americanas diante do tombo sofrido pelas commodities energéticas e metálicas.

No entanto, os preços do petróleo exibem recuperação técnica nesta manhã. O petróleo do tipo Brent com entrega para julho subia 2,22%, para US$ 61,55 o barril, enquanto o WTI para junho avança 2,29%, para US$ 58,44.

[Fonte Original]

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