A Descartes Systems Group, líder global na união de empresas com uso intensivo de logística no comércio, divulgou dados sobre o crescimento do valor das exportações de carne do Brasil para o México em 2024. Em termos de volume financeiro, o Brasil é o segundo maior fornecedor de carnes para o México, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2023, o México comprou 520 milhões de dólares do Brasil, o que representou um aumento de 74% entre os dois últimos anos.
Em 2024, enquanto os norte-americanos exportaram 5.62 bilhões de dólares em carne, o Brasil exportou US$ 909 milhões; o Canadá aparece em terceiro lugar, com 717 milhões de dólares e a Nicarágua com 157 milhões de dólares, segundo estudo realizado entre 01 de janeiro de 2024 até 31 de dezembro do mesmo ano.
“Com o governo brasileiro intensificando seus esforços para expandir e modernizar os acordos comerciais com o México, a solução Descartes Datamyne™ global intelligence pode ajudar as empresas que desejam expandir para o mercado mexicano. Usando a ferramenta, os exportadores brasileiros podem aprofundar seus conhecimentos sobre o mercado mexicano e identificar novas oportunidades de mercado com uma análise detalhada das tendências e dos volumes de comércio. Esse tipo de inteligência de comércio global ajuda as organizações a entender melhor as oportunidades comerciais e a apoiar estratégias mais informadas para a expansão em novos mercados”, diz Helen Abdu, gerente comercial Latam da Descartes. (veja a Figura 2

Em 2024, outras commodities importantes exportadas do Brasil para o México incluem sementes oleaginosas e frutas oleaginosas, grãos, plantas e forragens (1,5 milhão de toneladas), reatores nucleares, caldeiras, máquinas e outros (147.000 toneladas) e veículos automotores e tratores (87.700 toneladas). Esses setores têm sido fundamentais no comércio bilateral entre o Brasil e o México e continuam a apresentar oportunidades para os mercados de ambos os países.
Os dados sobre as exportações do Brasil para o México são da Descartes Datamyne™, um banco de dados abrangente de informações precisas e atualizadas sobre importação e exportação que cobrem o comércio global de mais de 180 países. A Descartes Datamyne fornece inteligência de negócios aprofundada para pesquisa de mercado, visão de vendas, gerenciamento da cadeia de suprimentos, segurança aprimorada e estratégia competitiva. Fabricantes, embarcadores, atacadistas, prestadores de serviços de transporte e logística, consultores de gestão, profissionais da área jurídica, analistas do setor e outros utilizam os dados excepcionalmente precisos e granulares da ferramenta para iniciar estratégias de crescimento, explorar novos mercados, avaliar o desempenho, monitorar volumes e valores de commodities, simplificar a pesquisa de dados comerciais, descobrir relações entre compradores e vendedores e refinar estratégias de fornecimento.
Abdu complementa: “Utilizando a Descartes Datamyne, também é possível analisar com mais precisão o perfil dos compradores, os preços que cobram e seus principais parceiros comerciais. Esse nível de conhecimento do mercado baseado em dados ajuda as empresas a identificar oportunidades e a definir estratégias mais eficazes de crescimento e expansão.”
No cenário atual estão as renegociações dos Acordos de Complementação Econômica (ACE) 53 e 55, que prometem expandir as oportunidades de negócios e incentivar o comércio bilateral. O ACE 53, atualmente limitado a 13% das linhas tarifárias, está sendo ampliado para incluir uma gama maior de produtos com tarifas reduzidas ou eliminadas. O instrumento também isenta os produtos brasileiros abrangidos pelo acordo da aplicação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), aumentando a competitividade das exportações nacionais.
Outro destaque é a renegociação do ACE 55, voltado para o setor automotivo, abrangendo automóveis, veículos comerciais leves, autopeças e máquinas agrícolas e rodoviárias. A modernização do acordo visa adequá-lo à nova dinâmica do mercado, considerando o México como um dos líderes na produção de veículos leves, segmento no qual o Brasil tem competitividade consolidada.