Das 27 unidades da federação, 25 tiveram aumento na taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2025, ante os três meses anteriores, enquanto as outras duas ficaram estáveis, mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Treze das altas, no entanto, foram classificadas pelo IBGE como estabilidade estatística, por estarem dentro da margem de erro da pesquisa.
A taxa de desemprego nacional no primeiro trimestre de 2025 foi de 7%, ante 6,2% do quarto trimestre de 2024, como já divulgado pelo IBGE. Hoje, o instituto detalha o resultado por unidades da federação.
No primeiro trimestre de 2025, a maior taxa de desemprego no país foi registrada em Pernambuco (11,6%) e a menor, em Santa Catarina (3%). No Estado de São Paulo, o desemprego ficou em 6,2% no primeiro trimestre, frente a 5,9% no quarto trimestre. No Rio de Janeiro, o desemprego passou de 8,2% no quarto trimestre para 9,3% no primeiro trimestre.
Além de Pernambuco, as maiores taxas ocorreram em Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%), enquanto as menores, depois de Santa Catarina, foram registradas em Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
A taxa de desemprego por sexo foi de 5,7% para os homens e 8,7% para as mulheres no primeiro trimestre. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8%).