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sexta-feira, maio 2, 2025

XP eleva projeção do Ibovespa com aposta em valorização no fim do ciclo de juros

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A XP aumentou sua estimativa para o preço-alvo do Ibovespa no fim deste ano de 145 mil pontos para 149 mil pontos. A corretora considera que o Brasil é um vencedor relativo entre os mercados emergentes e globais da guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos, destacando o desconto nas ações e o potencial de valorização à medida que o ciclo de alta de juros se aproxima do fim.

A equipe da XP, liderada pelo estrategista-chefe, Fernando Ferreira, aponta que o rali das ações brasileiras continua, apesar do aumento da aversão a risco com o anúncio das tarifas de Donald Trump em 2 de abril. A saída de investimentos estrangeiros no início de abril foi mitigada ao longo das últimas semanas, com uma reavaliação dos vencedores da guerra comercial, sendo a América Latina vista como uma região mais protegida das ameaças globais.

Até segunda-feira (28), os estrangeiros registraram o sexto pregão consecutivo de entrada de recursos em ações já listadas da B3, diminuindo o saldo negativo de abril para R$ 2,6 bilhões. No ano, o saldo está positivo em R$ 7,9 bilhões.

Os analistas avaliam que a economia relativamente fechada, além da tarifa mínima de 10% imposta pelos EUA a produtos importados brasileiros, são fatores que ajudam a impulsionar os fluxos para a bolsa local, uma vez que os investidores globais continuam o movimento de rotação do portfólio, saindo das ações dos EUA. Além disso, a desvalorização do dólar segue favorecendo os mercados emergentes.

“Essa visão foi amplamente compartilhada por investidores globais e de mercados emergentes durante nosso ‘roadshow’ em Londres, com sentimento claramente otimista em relação à bolsa brasileira”, escrevem.

Para se posicionar neste ambiente, a XP prefere ações ligadas a setores domésticos e sensíveis à taxa de juros, em detrimento às de commodities, mais prejudicadas em um ambiente de incertezas globais. A corretora aponta, porém, que continua atenta ao cenário inflacionário doméstico, que segue “longe do ideal”.

Nas carteiras recomendas, a XP adicionou Stone (STOC34) e Lojas Renner (LREN3), além de aumentar BRF (BRFS3) a Top Ações, mas removeu Natura &Co (NTCO3) e Gerdau (GGBR4), e reduziu Petrobras PN (PETR4) e Cyrela (CYRE3). Já na Top Dividendos, aumentou o peso de Vale (VALE3), Eletrobras (ELET3) e Copel (CPLE6). Os papéis de Alupar (ALUP11) e Tim (TIMS3) foram retirados.

— Foto: Divulgação/ Bolsa

[Fonte Original]

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