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domingo, maio 25, 2025

Hamas rejeita condições de Israel para acabar com guerra em Gaza

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O movimento terrorista Hamas rejeitou as condições, consideradas pelo grupo “incapacitantes”, propostas por Israel para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, que incluem a saída dos líderes do grupo do enclave, a entrega total das armas e a não participação no futuro governo do território, disseram à Agência EFE fontes palestinas próximas às negociações sobre o cessar-fogo.

As fontes, que pediram anonimato devido à sensibilidade do assunto, apontaram que as condições israelenses têm como objetivo “descarrilar as negociações”, já que o progresso em direção a um cessar-fogo “está apertando o laço” em torno do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

Nesse sentido, as fontes afirmaram que a presença de uma via de negociação direta entre o Hamas e os Estados Unidos em Doha “deixa Netanyahu irritado” e o leva a intensificar a agressão militar contra a Faixa de Gaza.

As fontes garantiram à EFE que o Hamas “rejeitou categoricamente” essas condições, que foram apresentadas nas últimas negociações realizadas em Doha sob a mediação dos EUA, do Egito e do Catar, e informou a esses mediadores que não as aceitaria.

“A decisão de Netanyahu de retirar a delegação de negociação israelense de Doha há alguns dias foi um ato de exibicionismo com o objetivo de responsabilizar o Hamas por impedir as negociações”, enfatizaram as fontes.

De acordo com essa análise, Israel agiu dessa forma “para reverter a situação de pressão externa que enfrenta, especialmente dos EUA e da Europa, que estão pedindo que pare a guerra”, além das “crescentes pressões internas dentro da comunidade de ocupação”.

Os EUA têm realizado nesta semana conversas de cessar-fogo com o grupo palestino no Catar, lideradas pelo palestino-americano Bishara Bahbah, que comandou o grupo “Árabes-Americanos por Trump” durante a campanha presidencial de 2024 e tem trabalhado em nome do governo dos EUA.

Bahbah já havia trocado mensagens com o Hamas, o que levou à libertação do refém americano-israelense Edan Alexander há algumas semanas.

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[Fonte Original]

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