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sexta-feira, maio 30, 2025

Musk se despede do governo Trump e agradece pela oportunidade de reestruturar a máquina pública

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O empresário Elon Musk se despediu nesta quarta-feira (28) de seu cargo como funcionário especial do governo do presidente Donald Trump, após atuar por 130 dias à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criado para cortar desperdícios e modernizar a máquina pública dos Estados Unidos.

Em publicação no X, Musk agradeceu a Trump pela oportunidade e destacou que “a missão do DOGE só vai se fortalecer com o tempo, tornando-se um modo de vida em todo o governo”.

Nomeado para liderar o DOGE logo no início do segundo mandato de Trump, Musk assumiu o posto de funcionário especial temporário, cargo que, por lei, só pode ser exercido por até 130 dias. O prazo de Musk no cargo se encerrava neste mês de maio, conforme previsto desde sua nomeação. No comando do DOGE, Musk liderou uma força-tarefa responsável por cortes e revisões em diversos setores do governo federal. Segundo dados do próprio DOGE, pelo menos 121 mil funcionários foram demitidos ou receberam propostas de rescisão nos primeiros cem dias da nova administração, em uma ação voltada à contenção de gastos públicos.

À frente do Departamento de Eficiência, Musk promoveu ainda diversas descobertas. Uma delas foi a chamada “mina de previdência”, em que aposentadorias de servidores federais eram processadas manualmente em uma antiga mina subterrânea em Boyers, na Pensilvânia. No local, mais de 700 funcionários trabalhavam a 70 metros de profundidade, lidando com pilhas de papéis em condições consideradas ultrapassadas.

Ainda sob a liderança de Musk, o DOGE também promoveu o encerramento de contratos ligados a políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em agências federais. Segundo a equipe do departamento, esses contratos consumiam mais de US$ 1 bilhão em recursos públicos e foram considerados “desnecessários e ineficientes”. Para cortar esses gastos, Musk determinou o cancelamento de contratos de consultoria, o bloqueio de projetos de “gênero neutro” em documentos oficiais e a suspensão de assinaturas premium de veículos como Politico e The New York Times.

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) também passou por uma auditoria de seis semanas, resultando no corte de 83% de seus programas e na rescisão de mais de 5 mil contratos, segundo confirmou o secretário de Estado, Marco Rubio. O DOGE declarou que a economia chegou a US$ 6,5 bilhões. Entre os projetos eliminados estavam iniciativas de geoengenharia, programas culturais de viés progressista e subsídios a ONGs internacionais.

Apesar de críticas da oposição progressista e da resistência de setores do funcionalismo público, a gestão de Musk foi marcada por resultados expressivos. Segundo dados do DOGE, as medidas do departamento já geraram uma economia de US$ 115 bilhões para os cofres públicos. Em discurso no Congresso, no começo deste ano, o presidente Trump agradeceu a Musk pela liderança no processo de reestruturação, destacando que o trabalho do empresário foi essencial para “reduzir gastos públicos” e fortalecer o compromisso com os contribuintes dos Estados Unidos.

[Fonte Original]

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