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segunda-feira, maio 12, 2025

Polônia fecha consulado geral russo após regime de Putin encomendar incêndio no país

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Um dia depois do primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, apontar a Rússia como responsável por um incêndio criminoso que destruiu um shopping em Varsóvia, no ano passado, o país decidiu retaliar a ação com o fechamento do consulado russo na cidade de Cracóvia.

O Ministério das Relações Exteriores da Polônia anunciou a medida nesta segunda-feira (12). O governo polonês afirma ter evidências de que o incêndio foi um ato de sabotagem ordenado pelos serviços de segurança russos, do regime de Putin. Em resposta, a diplomacia polonesa anunciou que havia decidido retirar o consentimento para a operação do consulado.

O incêndio na rua Marywilska, que em 12 de maio de 2024 destruiu 90% do que antes era o maior shopping da capital polonesa, é, segundo as autoridades, parte de uma “série de atos de sabotagem na Polônia e em outros países da região realizados pela Rússia”.

Varsóvia alegou repetidamente que os serviços de inteligência russos do regime de Putin recrutam e contratam pessoas que vivem nesses países, muitas vezes imigrantes ucranianos e bielorrussos, para realizar esses ataques.

Rússia promete “resposta rápida e apropriada”

Logo após o anúncio desta segunda-feira, a Rússia prometeu uma resposta “rápida e apropriada” à medida do governo da Polônia de fechar o consulado geral russo em Cracóvia.

“Varsóvia continua destruindo deliberadamente as relações, agindo contra os interesses de seus cidadãos. Uma resposta adequada a essas medidas inapropriadas será dada em breve”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, ao comentar a decisão das autoridades polonesas.

Segundo declarações do ministro do Interior polonês, Tomasz Siemoniak, e do ministro da Justiça, Adam Bodnar: “Com base nas evidências coletadas, sabemos que o incêndio foi provocado a pedido dos serviços especiais russos”.

Os ministros detalharam o escopo da investigação, que durou um ano e envolveu dezenas de promotores e policiais, com uma inspeção no local dos destroços do incêndio durante 121 dias e 70 interrogatórios.

[Fonte Original]

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