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Em uma sessão de liquidez reduzida, o dólar e o Ibovespa avançaram nesta segunda-feira (26). Sem grandes novidades no setor econômico, o mercado ainda repercutiu o recuo de Donald Trump em relação às tarifas sobre a União Europeia, no domingo (25), e seguiu atento ao noticiário sobre o Imposto de Operações Financeiras (IOF). Enquanto isso, as bolsas de Estados Unidos e Reino Unido ficaram fechadas por conta dos feriados Memorial Day e da Festa da Primavera, respectivamente.
No final do do dia, a moeda americana fechou em alta de de 0,50%, aos R$ 5,6757. No mesmo movimento, o principal índice do mercado brasileiro avançou 0,23%, com pontuação de 138.136,14.
Ainda dando o que falar
Na quinta-feira (22), o Governo Federal anunciou ajustes no IOF, o que não agradou investidores. Poucas horas após a divulgação, houve um recuo em relação à alíquota de IOF sobre aplicações de fundos de investimento no exterior, que voltou a ser isenta, e o percentual sobre remessas de pessoas físicas para investimentos ao exterior, que inicialmente foi ajustada para 3,5%, mas voltou a ser de 1,1%.
Diante disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou pela manhã que o governo tem até o fim desta semana para decidir como compensará a arrecadação que o Executivo deixará de levantar com o recuo em parte dos aumentos das alíquotas do IOF.
Projeção do PIB
Também no período da manhã, o Banco Central (BC) publicou o Boletim Focus desta semana, que aumentou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 para 2,14%, ante 2,02% na semana passada. No entanto, a expectativa para 2026 se manteve em 1,70%.
O movimento acompanha as projeções do Ministério da Fazenda, que apontou crescimento econômico de 2,4% neste ano, enquanto para o ano que vem, projeta um avanço de 2,5%. Agora, a expectativa é em reação ao IPCA-15, considerado uma prévia da inflação. Analistas acreditam que o índice registre alta de 0,44% em maio, mantendo o acumulado da inflação em 5,49% nos últimos 12 meses.