Com alta de quase 10% na semana passada, o Bitcoin (BTC) teve seu segundo melhor desempenho semanal em 2025. De acordo com o Coinglass, a criptomoeda valorizou 9,91%, ficando atrás somente dos 10,33% registrados na penúltima semana de abril.
Já nesta segunda-feira (12), o preço abriu estável em US$ 104.392, quase US$ 2.000 acima do fechamento da sexta-feira (09). No entanto, o preço do Bitcoin chegou a encostar nos US$ 105 mil ao longo do final de semana. Isso aconteceu no domingo e marca uma importante recuperação do mercado.
Já a Dogecoin (DOGE) subiu 6,1% e teve a maior alta do Top 10, enquanto o token PI disparou mais de 50% e liderou os ganhos do Top 100. As memecoins lideraram os ganhos do Top 100: Dogwifhat (WIF) teve alta de 36,5%, FLOKI valorizou 15,4% e a PEPE teve alta de 12,6%.

Com essa forte alta, o token PI se recuperou e superou nomes como Litecoin (LTC) e TON em valor de mercado. Nos últimos sete dias, o token acumulou ganhos de quase 160% e teve o melhor desempenho do Top 100 nesse período. Logo atrás veio a WIF, que teve alta de 120% em sete dias.
Metaplanet compra Bitcoin e supera El Salvador
A japonesa Metaplanet reforçou seu caixa de Bitcoin com a aquisição recente de 1.241 BTC, avaliados em aproximadamente US$ 126,7 milhões, destacando a confiança contínua da empresa no potencial de longo prazo do BTC. O anúncio da compra foi divulgado nesta segunda-feira.
Como resultado da última compra, as reservas totais de Bitcoin da empresa eram de 6.796 BTC, adquiridas por um investimento acumulado de aproximadamente US$ 608,2 milhões a um custo médio de US$ 89.492 por Bitcoin. De acordo com o site Bitcoin Treasuries, a companhia superou as reservas de El Salvador, que acumula 6.174 BTC.
O CEO da empresa, Simon Gerovich, também observou que, com sua estratégia de aquisição de Bitcoin no último ano, eles alcançaram um rendimento de 170% em BTC. Esse rendimento é quase 10 vezes superior ao da Strategy, Mas a empresa de Michael Saylor tem quase 100 vezes mais Bitcoins em caixa do que a Metaplanet.

Acordo EUA-China faz Bitcoin subir
Um dos motivos que fez o preço do Bitcoin subir forte é a expectativa de um acordo tarifário entre Estados Unidos e China. Após meses de tensões tarifárias, ambos os países concordaram com uma suspensão de 90 dias de todas as tarifas impostas de forma recíproca.
Vale relembrar que no início da guerra tarifária, os EUA chegaram a tarifas os produtos chineses em 245%. A China, em contrapartida, não deixou barato e impôs tarifas superiores a 130% nas importações de produtos americanos. Na prática, esse nível de taxação acabou com o comércio entre os dois países.
Por isso, a comunidade cripto comemora o acontecimento, antecipando uma grande recuperação futura. Em resposta a esse acontecimento significativo, o preço do Bitcoin ultrapassou a marca crucial de US$ 105 mil. E a expectativa é que a abertura dos futuros das bolsas de valores também registre ganhos.
“Concluímos que temos um interesse comum. O consenso de ambas as delegações é que nenhum dos lados quer ser desvinculado, e foi isso que ocorreu com essas tarifas altíssimas. Foi o equivalente a um embargo, e nenhum dos lados quer isso. Queremos comércio. Queremos mais equilíbrio no comércio. E acredito que ambos os lados estão comprometidos em alcançar isso”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
Embora a suspensão das tarifas seja a única notícia concreta, há especulações sobre qual acordo será fechado. De acordo com essas especulações, os EUA reduzirão as tarifas sobre importações chinesas de 145% para 30%, enquanto a China reduzirá seus impostos de importação sobre produtos americanos de 125% para 10%.
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