16.5 C
Brasília
quarta-feira, maio 14, 2025

Comprar ou vender: analistas divergem se Bitcoin vai subir para US$ 110 mil ou cair para US$ 90 mil

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

A Tether anunciou nesta terça, 13, que comprou mais de 4.812 Bitcoins por US$ 458 milhões. Esta aquisição, realizada a um preço médio de US$ 95.300 por Bitcoin, faz parte da estratégia da Tether antes do lançamento de sua nova empresa de tesouraria em Bitcoin, a Twenty One, em colaboração com Jack Mallers.

O anúncio trouxe uma nova alta de 3% para o BTC que subiu para US$ 104 mil com os touros quase tocando a resistência de US$ 105 mil. Porém, enquanto alguns analistas apontam para um possível movimento de alta rumo aos US$ 110 mil outros acreditam que um movimento de realização de lucros devem levar a criptomoeda novamente para o nível de US$ 90 mil.

No lado dos touros, uma análise da Investopedia destaca que o Bitcoin está em uma tendência de alta sólida, negociando acima de um canal paralelo ascendente. Após uma ruptura bem-sucedida, o ativo consolidou-se em torno de US$ 103.500. Para manter o cenário otimista, o suporte crítico entre US$ 100 mil e US$ 101.500 precisa permanecer intacto.

“Se esse nível de suporte continuar firme, o impulso de alta deve persistir, com metas de valorização entre US$ 105 mil e US$ 107 mil”, afirma o relatório da Investopedia.

No entanto, a análise ressalta que, caso o preço caia novamente abaixo de US$ 100 mil, um recuo mais profundo para US$ 96 mil pode ocorrer. Mesmo assim, o sentimento geral continua positivo enquanto o Bitcoin se mantiver acima do nível de ruptura.

Investidores acumulando e mercado saudável

Quem também está do lado dos touros é o analista conhecido como @SashaWhyNot. Segundo ele, os dados atuais mostram um retorno ao modo de acumulação. O padrão de HODL Waves revela que as moedas mantidas por 6 a 12 meses e de 1 a 2 anos estão aumentando, indicando que os detentores de longo prazo não estão vendendo.

“Estamos diante de uma estrutura que se assemelha aos ciclos de 2016–2017 e 2020–2021, que precederam grandes rallies”, comenta Sasha.

Outro indicador positivo é o SOPR (Spent Output Profit Ratio), que voltou a ficar acima de 1. Isso significa que os investidores estão vendendo com lucro, um sinal de mercado saudável. Desde meados de abril, o Bitcoin rompeu uma fase de movimento lateral e a pressão de venda diminuiu.

“A manutenção do SOPR acima de 1 sugere que estamos entrando em uma fase de crescimento”, explica Sasha.

Essa análise otimista considera também a entrada de novos investidores, que estão entrando no mercado com cautela, sem provocar euforia excessiva. Para Sasha, esse movimento configura um cenário clássico para um novo impulso de alta.

Cautela: sinais de reversão no horizonte

Por outro lado, os ursos também tem seus defensores, entre eles a analista Samyukhtha L KM. Ela adverte que o momento exige cautela. O momento positivo de 3 meses do Bitcoin, embora seja um indicativo de otimismo, já ocorreu em momentos anteriores que resultaram em reversões abruptas.

“O otimismo crescente não significa garantia de continuidade. Ciclos anteriores mostraram que movimentos como o atual podem preceder quedas repentinas”, afirma Samyukhtha.

O preço está próximo de uma zona crítica de resistência, entre US$ 104 mil e US$ 105 mil. Segundo Samyukhtha, indicadores técnicos como RSI (74.46) apontam para uma condição sobrecomprada, sugerindo um possível recuo.

“Se o volume não aumentar significativamente ao romper os US$ 105 mil, o risco de rejeição e consolidação aumenta”, alerta a analista.

Além disso, a taxa de financiamento agregada também tem subido, indicando que os traders estão mais otimistas, embora ainda não em nível de euforia. Se essa taxa continuar crescendo, a volatilidade pode aumentar, desencadeando movimentos imprevisíveis.

[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img