18.1 C
Brasília
quarta-feira, maio 21, 2025

CVM suspende julgamento da BlueBenx após relator votar pela condenação da plataforma de criptomoedas

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu na última terça-feira (20) o julgamento da BlueBenx e de quatro executivos da plataforma de investimentos em criptomoedas, que travou os saques dos clientes em 2022 e que supostamente lesou os investidores em cerca de R$ 160 milhões.

Fundada em 2017, a BlueBenx se apresentava como uma plataforma com quatro modalidades de contratos de investimento, com lucros que variavam de acordo com diferentes períodos de carência, podendo chegar a até 66% ao ano para investidores que optassem por bloquear seus investimentos por 365 dias.

A suspensão aconteceu pela aprovação de um pedido de vista feito pelo João Accioly, após o relator, Otto Albuquerque Lobo, votar pela condenação da Bluebenx Tecnologia Financeira S.A. à multa pecuniária de R$ 8 milhões, pela prática de operação fraudulenta, e à multa de R$ 18.530.709,84, por realização de oferta pública de distribuição de valores mobiliários, sem o devido registro na CVM.

Em relação ao sócio e presidente da BlueBenx, Roberto Cardassi, o relator votou pela proibição temporária de 96 meses de atuar, direta ou indiretamente, em uma ou mais modalidades de operação no mercado de valores mobiliários, pela prática de operação fraudulenta, e à multa de R$ 4.632.677,46, por realização de oferta pública de distribuição de valores mobiliários, sem o devido registro na CVM.

No caso do vice-presidente de operações, William Tadeu Batista, o voto do relator foi pela proibição temporária de 87 meses de atuar, direta ou indiretamente, em uma ou mais modalidades de operação no mercado de valores mobiliários, pela prática de operação fraudulenta, e à multa de R$ 2.316.338,73, por realização de oferta pública de distribuição de valores mobiliários, sem o devido registro na CVM.

Otto Lobo também votou pela absolvição dos sócios-diretores Renato Sanchez e André Massao Onomura pelas acusações formuladas, além de sugerir o envio da decisão ao Ministério Público Federal (MPF).

Cardassi foi extraditado em fevereiro de Portugal, onde ele havia sido detido em julho, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img