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terça-feira, maio 20, 2025

Ibovespa Futuro cai com foco em geopolítica e reunião entre Haddad e Galípolo

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O Ibovespa Futuro operava com baixa nesta terça-feira (20), à medida que investidores focam novamente em questões comerciais e geopolíticas, enquanto no Brasil uma reunião entre o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central fica no radar. Às 09h05 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em junho tinha desvalorização de 0,21%, cotado aos 141.010 pontos.

Os mercados seguem à espera de mais acordos comerciais pelo presidente dos EUA, Donald Trump, uma vez que a maior economia do mundo continua negociando com parceiros para reduzir de forma permanente as tarifas anunciadas em 2 de abril.

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As atenções também estão voltadas para a resolução de conflitos geopolíticos, com destaque para a guerra na Ucrânia, depois que Trump disse na véspera que conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, e indicou que Moscou e Kiev iniciarão imediatamente as negociações para um cessar-fogo.

Na cena doméstica, o noticiário deve repercutir um encontro entre o ministro Fernando Haddad e o presidente do BC, Gabriel Galípolo, às 14h. Haddad afirmou na véspera que encaminhou um conjunto de medidas fiscais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que terá reuniões sobre o tema ao longo da semana.

Entre empresas, o foco estará em torno da Petrobras PETR4, depois que o Ibama aprovou na segunda o plano apresentado pela estatal para realização de vistorias e simulação de resgate de animais na Bacia da Foz do Amazonas, em última etapa antes de obter licença para explorar a região.

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Ainda seguem no radar novidades sobre casos de gripe aviária em granjas comerciais do Brasil, após o primeiro registro de influenza aviária de alta patogenicidade em granja do país na semana passada, que resultou em embargos comerciais de importantes importadores da carne de frango brasileira.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava em baixa de 0,01%, enquanto o S&P 500 caía 0,19% e o Nasdaq Futuro recuava 0,28%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava em baixa de 0,13%, aos R$ 5,648 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,13%, aos 5.672 pontos.

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Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta nesta terça-feira, impulsionados pelo corte das principais taxas de empréstimo na China, uma medida do governo para estimular a economia em meio ao aumento das tensões comerciais que ameaçam desacelerar o crescimento. O Banco Popular da China reduziu a taxa básica de juros para empréstimos de 1 ano de 3,10% para 3,00%, enquanto a LPR de 5 anos caiu de 3,60% para 3,50%.

O banco central da Austrália cortou sua taxa básica de juros para 3,85%, seu menor nível desde maio de 2023, à medida que as preocupações com a inflação no país continuam diminuindo, dando espaço para o banco flexibilizar a política monetária.

Os preços do petróleo sobem devido a um possível colapso nas negociações entre os EUA e o Irã sobre o programa nuclear de Teerã e às perspectivas enfraquecidas de mais suprimentos de petróleo iraniano entrando no mercado global.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta nesta terça, com demanda resiliente, mas dados fracos da segunda maior economia do mundo limitam ganhos.

(Com Reuters)

[Fonte Original]

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