Nesta segunda-feira (26), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou uma operação que mirava a apreensão de aparelhos não homologados. Empresas como Mercado Livre, Amazon e Shopee tiveram seus galpões revistados em diversos estados do país.
A investida da organização bateu na porta de diversos centros de distribuição dessas companhias, que estão espalhados pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e na Bahia. Confira onde fica cada CD investigado pelas autoridades:
- Minas Gerais: centro da Shopee em Betim e do Mercado Livre em Contagem;
- São Paulo: centro da Amazon na capital e do Mercado Livre em Cajamar;
- Rio de Janeiro: centro da Shopee em São João de Meriti;
- Santa Catarina: centro do Mercado Livre em Governador Celso Ramos;
- Goiás: centro da Shopee em Hidrolândia;
- Bahia: centro do Mercado Livre em Lauro de Freitas.
A Anatel apreendeu diversos celulares não homologados que eram vendidos livremente no marketplace dessas empresas. Fora smartphones, itens como drones e aparelhos de rádio também foram apreendidos pelas autoridades. O número concreto de apreensões ainda não foi detalhado.
Por que a Anatel apreendeu produtos dessas empresas?
A ação da agência faz parte do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP). Nos últimos meses, a entidade vem intensificando os esforços para combater a venda irregular desses produtos, principalmente em grandes marketplaces, como os citados anteriormente. O governo já havia solicitado a remoção de anúncios de celulares piratas no passado.
Os marketplaces não estão isentos da responsabilidade na venda desses itens pirateados, como aponta o conselheiro da Anatel e líder da PACP, Alexandre Freire. “Apesar de todo o esforço para o diálogo, reconhece-se, no atual momento, a necessidade de intensificar as ações da Anatel junto aos marketplaces”, explica Freire.
A situação vem se intensificando nos últimos dias, já que o governo entende que essas plataformas não estão colaborando para a remoção de anúncios de celulares piratas. Dessa forma, a Anatel espera uma decisão da Justiça para remover sites como Amazon e Mercado Livre do ar.
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