A gente precisa ser capaz de raciocinar para não terceirizar completamente o conhecimento
Guilherme Cintra
Ainda que nossa visão de conhecimento seja enciclopédica, e que não seja necessário manter o cérebro trabalhando em máxima potência sempre, Guilherme acredita que é necessário entender e escolher o quê queremos abrir mão nessa jornada.
Rápido é diferente de bom. (…) Perder algo não necessariamente é ruim, se o que estou perdendo não tem valor nenhum. O problema é que quando eu perco o processo de raciocínio
Guilherme Cintra
Estudos recentes observam a eficácia na aquisição de conhecimento usando inteligência artificial. Um deles, realizado pela Microsoft em parceria com a Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh (EUA), mostrou que a dependência da IA para a execução de tarefas pode “atrofiar” o cérebro e deteriorar faculdades cognitivas.
Uma das ironias da automação é que, ao fazê-la em tarefas rotineiras e deixar a resolução para o usuário humano, você priva o usuário das oportunidades cotidianas de praticar seu julgamento e fortalecer sua musculatura cognitiva. Isso te deixa atrofiado e despreparado para quando as exceções de fato surgem
Pesquisadores da Carnegie Mellon University
Cintra destaca que, além das perdas cognitivas, é preciso estar atento às habilidades relacionais, algo que também não deve ser terceirizado para a IA.